Em 2019 a reportagem do jornal fez o registro fotográfico do sol avermelhado em horários atípicos, um deles em 16 de agosto e outro em 10 de setembro. Coincidentemente, ou não, o fato voltou a se repetir nos dias 9 e 10 de setembro de 2020, quando fotografamos novamente a aparição do sol vermelho antes do crepúsculo.
A combinação de gazes, nuvens e fuligem (poluição) pode ser a razão do fenômeno. A luz de cor vermelha é a única que consegue atravessar a atmosfera terrestre sem ser difundida tanto pelo gás Nitrogênio, quanto por partículas de poeira e poluição gasosa, normalmente são estas características aliadas ao ângulo de visão que fazem o astro rei, assumir uma bela e bonita forma avermelhada.
No entanto, nestes períodos a observação foi atípica, tanto neste ano, quanto no ano anterior, as datas coincidem com as notícias de aumento das queimadas na Amazônia e no pantanal mato-grossense.
Texto e edição | Marcos Demeneghi