Sábado- 28/05/2011

“As estratégias para eliminação da miséria no país tiraram dessa linha cerca de 25 milhões de brasileiros nos últimos anos.” Jorge, T. A. – economistaQuando se é criança,...

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“As estratégias para eliminação da miséria no país tiraram dessa linha cerca de 25 milhões de brasileiros nos últimos anos.” Jorge, T. A. – economista
Quando se é criança, pensamos como tal e não temos razões ou qualquer justificativa para o fato de estarmos em determinada família ou lugar, e nem conjeturamos sobre a situação de vivermos num estado de privações ou abastança. Afinal, somos crianças e apenas o nosso bem-estar é que conta. Essa situação em que se acomoda um ser humano infante revela um visual num contexto altamente complexo e, por isso, de difícil análise.
Enquanto dados oficiais apresentam índices reveladores de uma nova e confortadora realidade com o avanço da qualidade de vida de milhares de famílias brasileiras, sabemos que muito há por fazer. E, por mais que, oficialmente, se alardeie a toda Terra, o que fazer, está a ser feito. E governo nenhum, por mais competente e honesto que seja, resolverá o grande e trágico problema que escraviza e massacra todos nós. – Aquele que sofre diretamente as mazelas dos males que assolam o mundo, e aquele que vê ou sente, e, por isso, assiste ao triste desfecho da civilização contemporânea.
A natureza grita alto na consciência ou imo de cada um, pontuando a todos o “crescei e multiplicai”, como se isso fosse um paradigma inarredável e condicionante à realização de todo ser humano. Quando vemos, hoje, pela escotilha da nossa nau pessoal, a grande e permanente responsabilidade que nos impomos quando resolvemos – se resolvemos –  realizar o “sonho” de sermos pais, ou mães.
Enquanto os governos que capitaneiam os destinos das nações e se promovem alardeando suas grandes conquistas e avanços no campo social,  o mal – num somatório de mazelas – grassa. E as famílias – mal formadas e desinformadas – se desintegram, mergulhadas no caos de um corpo social já  enfraquecido e doente, física e moralmente.
O Império, como um todo, não quer resolveu o problema do drama da Comunidade Terra – como ser único, vivo. Prefere a beligerância destrutiva, e arrasadora de todos os valores, onde são investidos os maiores fluxos das riquezas de produzimos ou extraímos da terra.
A poluição – fruto do descaso com os elementos e as criaturas – nos sufoca e contagia. Mas o que importa e conta é que estamos num crescendo permanente, quiçá, logo, logo, dominemos a tecnologia espacial e possamos nos transportar a outro mundo-terra “limpinho” e tão azul quanto era o nosso.  
Então, a nós – povo do Brasil – quinta economia do mundo, restará pensar e sanar as mazelas que assolam 93.000.000 de seres com verminose, 2.000.000 com esquistossomose, 300.000 casos/ano de malária, 70.000/ano de tuberculose, 4.000.000 de chagados, 35.000/ano de hanseníase, além de outros tantos de ordem física e mental. Então, livres também do Império apodrecido pelo desmando, a alegria será geral e duradoura.

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