Sábado – 18/12/2010

Onde as ideias correspondem aos fatosPausa para esclarecimentosDevo explicações. Uma leitora telefonou para dizer que minha coluna exibia uma foto do Babá descabelado e mostrando a língua. Como...

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Onde as ideias correspondem aos fatos
Pausa para esclarecimentos
Devo explicações. Uma leitora telefonou para dizer que minha coluna exibia uma foto do Babá descabelado e mostrando a língua. Como não conheço pessoalmente o Babá, não sei dizer o quanto ele é parecido com Albert Einstein, cuja foto ilustra esta coluna. E por que escolher Einstein como ícone de identificação de “Contraponto”? Por inspiração lógica.
Quando li a biografia de Einstein, percebi duas coisas: reverência e irreverência. A reverência se manifesta quando fala de Ciência, de Deus e do Universo. Cito duas frases suas como exemplo: “Deus não joga dados com o Universo”, quando comentou a origem da vida; e “Minha inspiração científica vem da Bíblia”, para explicar suas ideias revolucionárias. A irreverência aparece quando fala da humanidade, como em “A estupidez humana e o Universo são infinitos”.
Já disse que fotos mostram apenas os atributos físicos do modelo e a maneira como ele se veste e se porta em sociedade. As características realmente importantes como inteligência, humor, cultura, sabedoria, conhecimento, humanidade, caráter, moral e outros atributos não aparecem. Quando me propus voltar a escrever, quis incorporar, em meus textos, a reverência e a irreverência que pautaram a vida de Einstein.
Outro motivo, com menor grau de importância, é que acredito em milagres. Sei que todos eles possuem explicações racionais ainda não assimiladas pelo nosso irracionalismo. Faço parte de um grupo de estudos ligado a Caltech, sobre Física, Mecânica e Eletrodinâmica Quântica. É um grupo com mais de 2 mil debatedores espalhados por todas as partes do mundo. Esse é o milagre, pois nunca entendi o funcionamento da Física nuclear, que dirá da infranuclear.
Paiva Neto, em sua coluna da semana passada, faz referência aos estudos desenvolvidos na área da micro-física e que mudarão a maneira como entendemos Deus e o Universo. Para o leigo basta saber que o átomo é formado por Prótons, Elétrons e Nêutrons. Um Elétron é formado por dois Hádrons. Cada Hádron é formado por um Bárion, um Antibárion e um Méson. Um Bárion é formado por três Quarks; um Antibárion é formado por três Antiquarks e o Méson é formado por um Quark, um Antiquark e um Neutrino. Existem, ainda, outros tipos de Quarks: o Antineutrino, o Gráviton e o Antigráviton. Há, também, os Bósons e os Fótons. Pura moleza.
O interessante nesse grupo é que todo o material de estudo é retirado da Bíblia e de outras fontes religiosas antigas, como o I Ching, o Caduceu, a Cruz Celta, a Pedra do Sol Asteca, o Zodíaco Circular do Templo de Dendera (Maia) e outros.
O que descobrimos nesses documentos antigos? Praticamente tudo o que o homem já inventou e o que ainda inventará. Exemplo: Quando Salomão mandou construir o Templo, Hiram de Tiro foi contratado pelo seu conhecimento de Arquitetura, mas principalmente por ser hábil no manuseio do cobre. Ele erigiu duas colunas, a da direita recebeu o nome de Jaquim e a da esquerda foi denominada Boaz. Elas eram feitas de cobre e um fio de doze côvados cercava cada uma delas. (I Rs. 7:15 e I Rs. 7:21).
Reconstruindo essas colunas, comprovamos que Jaquim é um dínamo de corrente contínua e Boaz é um alternador de corrente alternada. A História mostra que a corrente contínua foi proposta por Thomas Edison em final do século XIX e a corrente alternada foi descoberta por Tesla no início do século XX. É aqui que a coisa começa a ficar interessante.
O I Ching é o livro mais antigo da história universal; é um tratado sobre a ordem e a estrutura do Universo. Vem das mãos de Fu Hi, fundador da antiga cultura chinesa. Os oito trigramas do I Ching (Baguá) são a representação de um chip de computador. Vendo as coisas desse ângulo, não entender de Física é não entender de vida e da força binária que regula o Universo.

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