Sábado- 02/04/2011

Se souber tornar mágico o cotidiano, disporá de uma força que lhe permitirá conhecer os segredos do céu e da terra, do dia e da noite, das montanhas...

948 0

Se souber tornar mágico o cotidiano, disporá de uma força que lhe permitirá conhecer os segredos do céu e da terra, do dia e da noite, das montanhas e do rio; compreenderá a linguagem das aves e dos peixes; renascerá de madrugada na companhia do sol e verá o poder divino pairar sobre as águas. Mago Setaou
Na terra onde nasci, não conheci índios e admirava-os pelos livros. Muito pouco se falava neles, vindo a conhecê-los na região central das Missões. Sempre admirei os povos indígenas. Depois, conhecendo melhor a sua história, mais os admiro. Eles têm uma grande e profunda história, que lhes usurpamos e não a preservamos. Sofreram um embuste e uma grande traição do homem branco, dito civilizado. Foram dizimados na sua terra e cruelmente despidos da sua crença e cultura. Arrancaram a alma nativa do índio! Então, com isso perdemos muito e fomos embrutecidos, assimilando o carma da cultura da espoliação, da safadeza e do maucaratismo, em detrimento da beleza e encantamento da vida.
A dissensão dos judeus com os demais povos da antiguidade estava nisso – no como ter sua fé e ser crente. E somente não dizimaram os demais povos circunvizinhos porque não tiveram forças. Mas vivem em constante confronto com seus vizinhos, carregando consigo um carma terrível de conflito e sofrimento. Perscrutando a história egípcia – mais antiga que a judia -, constatamos que era um povo altamente espiritualizado. Dialogavam com a natureza em toda a sua cosmonomia. Eram perceptíveis às reações dos elementos. Entendiam a linguagem da fauna e a química da flora que os cercavam. Enfim, era um povo altamente culto e sensível.
O Egito Antigo era um império muito vasto e rico – alvo de constantes incursões de outros povos sedentos em expandir suas fronteiras, ou com intuito único de pilhagens rápidas -, então se fazia necessário manter, longe do poder central, postos avançados – umas verdadeiras cidadelas – ao longo das fronteiras.  Lá no poder central, estava a “árvore da vida”, que era a acácia. E, conforme o viço ou a tristeza das ramas desta planta, o rei e seus “magos” pressentiam o andamento dos assuntos de estado nas mais distantes regiões.
(*) Em novembro de 2010 sofri – no dizer dos médicos – uma disfunção orgânica, mas antes disso eu já andava inquieto. Na minha casa, me abrigo nos fundos, num salão iluminado à luz natural, tendo às costas água azul, e à direita um vaso grande, branco, com um lírio gigante e vigoroso. Este começou a entristecer; manchar as fls. como queimadura, sem pegar sol, não obstante tratá-lo e regá-lo regularmente. Enquanto isso, também eu corria para tratar da minha saúde. Andei em diversos lugares, até que na última semana, resolvido o problema de “forame oval” no Instituto de Cardiologia em POA, senti que estava bem novamente e, quando cheguei em casa, para minha alegria, o lírio estava esplendidamente bem também, com todas as folhas revigoradas e saudáveis. Então senti que Deus se manifesta por todas as suas criaturas e nós precisamos preservá-las para o nosso bem e felicidade.
(*) O Dr. Luciano Nogueira foi o grande timoneiro que levou o meu barco a porto seguro. Obrigado a Você e a  todos os demais especialistas que Deus colocou no meu caminho. – Foram deuses, anjos e ninfas, isso que não sou politeísta. 

Neste artigo

Participe da conversa