O reparo do asfalto em ruas danificadas para a implantação das redes de esgoto e os respectivos ramais coletores esta em andamento no município de Santo Ângelo. Na terça-feira, dia 18, o trabalho iniciou na Rua Independência, Rua dos Andradas e Rua 10 de Novembro.
Luís Moraes acompanhava a obra in loco e falou do cronograma de trabalho, explicou que o reparo segue na Av. Getúlio Vargas e a Rua Duque de Caxias. No entanto, se referiu a ruas com asfalto e não soube dar detalhes do cronograma de reparo de ruas calçadas com pedras irregulares.
Qual a recomendação técnica da Corsan?
O departamento técnico da Corsan foi consultado sobre a qualidade e características deste tipo de reparo, pois são detectadas diferenças de níveis que modificam a pista de rolagem das ruas. Mesmo depois do conserto a rua continua com irregularidades.
Segundo informações técnicas da companhia a dificuldade de recuperar o asfalto nas mesmas condições está em função da remoção de camadas de terra que possuem diferentes níveis de compactação e densidade, quando o solo é recolocado e compactado novamente, dificilmente serão alcançadas as mesmas condições do solo existente. Isso pode causar diferenças com a trafegabilidade dos veículos.
“Quando há o rompimento dessas duas camadas de pavimento encontramos problemas de recomposição porque deve ser realizada com compactação que garanta densidade semelhante a pré-existente ,o que dificulta a regularidade dessas intervenções. Todos os contratos que envolvam repavimentação estabelecem que a recomposição do pavimento deva ocorrer com qualidade igual ou superior a pré-existente.
No entanto, a companhia explica que garantias contratuais são estabelecidas, em geral, de cinco anos e sempre que houver imperfeições mais evidentes a população pode ajudar na fiscalização e denúncia.
“A maioria das intervenções possui garantia contratual de 5 anos e ocorrem revisões, especialmente quando há reclamações da comunidade que pode nos auxiliar a fiscalizar o comportamento dos pavimentos ao longo do tempo.”
Por outro lado, o departamento técnico da Corsan também alerta que as “vias urbanas não têm estrutura para tráfego pesado e muitas vezes é o que ocorre em função das circunstâncias como estruturas fabris em centros urbanos que demandam o trânsito de caminhões pesados em ruas inadequadas para isso”.
O departamento técnico da companhia lembra que não é somente a CORSAN que intervém na pavimentação, há estruturas de drenagem pluvial, telefonia e eletricidade.