O poder público municipal está realizando mutirões de limpeza, nos quais são realizados visitas nas residências e recolhimento de lixo e entulho, além de pneus.Santo Ângelo tem 173 casos de dengue confirmados e 593 casos suspeitos
A administração de Santo Ângelo, por meio das secretarias municipais de Saúde e Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano, Vigilância Ambiental e com o apoio do Exército Brasileiro, está realizando mutirões de combate à dengue desde o início do ano passado. Na última quinta-feira, dia 05, a partir das 8h30min, ocorreu o 4º mutirão do ano no bairro Vera Cruz.
O secretário municipal de Saúde de Santo Ângelo, Dr. Flávio Christensen, ressalta que as ações são fundamentais para conscientizar e educar a comunidade, com informações e orientações, sobre os cuidados em residências e estabelecimentos para evitar criadouros do vetor. “É de fundamental importância que haja uma aliança entre todos, para que não ocorra o aumento dos números de casos da doença”, disse.
Segundo a coordenadora da Vigilância Ambiental, Selenir Arruda, “os agentes de combate às endemias continuam com o trabalho de visitação às residências, eliminando criadouros ou situações de acúmulo de água que possam ser propícias para a proliferação do mosquito transmissor da dengue”, explica.
MUTIRÃO NO BAIRRO HALLER
No último mutirão contra a dengue realizado no bairro Haller foram 1.127 imóveis visitados, com o recolhimento de seis toneladas de lixo e entulho, além de 78 pneus.
NÚMEROS DA DENGUE NA CIDADE
O município de Santo Ângelo tem 173 casos de dengue confirmados e 593 casos suspeitos.
Ferramenta para gestão da epidemia
A Secretaria da Saúde do Estado lançou na quarta-feira, dia 04, uma nova ferramenta que auxilia os gestores municipais a criar estratégias de combate à dengue no Rio Grande do Sul e a dar assistência à saúde daqueles que contraíram ou vierem a contrair a doença.
A ferramenta oferece parâmetros que ajudam os gestores municipais a identificarem a situação epidemiológica da dengue em cada cidade, sinalizando em qual nível de alerta, dentre três, cada município se encontra.
O nível de alerta é determinado levando em consideração os casos confirmados da doença em cada cidade e os casos em investigação das últimas quatro semanas, além da infestação ou não por Aedes aegypti, o mosquito transmissor da dengue. Outro parâmetro é o risco de transmissão, que varia entre quatro níveis.
A ferramenta pode ser acessada aqui.