As flores de um Flamboiã (Flamboyant) trazem mais colorido para a Rua XV de Novembro. Árvore de grande porte e de floração exuberante que conquista muitos admiradores, tanto pelo formato, quanto, pelas cores de sua florada.
É nativa da ilha de Madagascar e em Santo Ângelo floresce entre os meses de outubro e novembro. Por sua beleza, é uma espécie bem usada com fins ornamentais em regiões tropicais e subtropicais de todo o mundo.
Por outro lado, o Flamboyant não é uma espécie que o poder público de Santo Ângelo aconselha implantar nos passeios, alegando que a força das raízes pode atingir tubulações de esgoto e de distribuição de água, bem como, o porte ultrapassa a estrutura que conduz a rede de energia elétrica.
Um dos exemplares mais conhecidos de Flamboyants plantado em território brasileiro fica em frente ao Palácio da Justiça do TJ do Distrito Federal.
Os habitantes da cidade de Maringá, no estado de Paraná, convivem com esta espécie em seus espaços públicos. Esta cidade é conhecida como “cidade verde”, pois ao longo dos anos trabalhou-se a ideia junto à população e também foram adotadas medidas de arborização e conservação de matas.
O critério para a escolha das árvores plantadas em Maringá foram as flores, segundo o engenheiro agrônomo Anibal Bianchini, (em matéria postada no site da prefeitura daquele município) conhecido carinhosamente como “Jardineiro de Maringá” as espécies deveriam florescer a maior parte do ano, por isso foram selecionadas mudas de flamboyant, sibipiruna, pau-ferro, figueira branca, espatolia, alecrim, canelinha cheirosa e o ipê roxo, entre outras, que florescem em diferentes meses do ano e encantam pelos tapetes multicoloridos que formam as avenidas, praças e ruas da cidade.
Segundo informações encontradas na enciclopédia livre, o nome em português é flamboiã e deriva do nome francês flamboyant, por sua vez, oriundo do latim flammare, incendiar. Recebeu esse nome devido ao vermelho vivo característico de suas flores. A planta foi descoberta na ilha de Madagascar por um botânico francês em 1824. Antes de receber a atual nomenclatura científica de Delonix regia, havia sido classificada como Poinciana regia.