Bastidores da vacinação em Santo Ângelo

Geração de lixo perfuro-cortante e contaminado mais que triplica, quando comparamos ao mesmo período do ano passado. Esse fato eleva o custo operacional das unidades de saúde, mas...

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Seringas, algodão, álcool, luvas, máscaras… Os protocolos usados para atender a população durante a pandemia geram mais lixo e o custo com o descarte mais que triplica em Santo Ângelo 

Seringas e lixo contaminado (1) (Copy)

Geração de lixo perfuro-cortante e contaminado mais que triplica, quando comparamos ao mesmo período do ano passado. Esse fato eleva o custo operacional das unidades de saúde, mas em Santo Ângelo, não necessitou alterar a rotina de recolhimento, pois ela já existe com ações periódicas.

Na sede da secretaria, no Posto de Saúde da Rua 22 de março e na UPA Lauro Hassi este tipo de lixo é recolhido semanalmente e nas demais unidades de saúde (postos nos bairros) que compõe a rede, uma vez a cada 15 dias.

Tanto o lixo contaminado (algodão, curativo, luvas…), quanto os pérfuro-cortantes (seringas, bisturis…) precisam ser acondicionados e descartados de um modo especial. As seringas são postas em uma caixa de papelão, feita especialmente para esta finalidade e o recolhimento é feito por uma empresa especializada.

Nesta época de vacinação em massa, por conta da pandemia, a quantidade de material descartado está maior. O custo é calculado em peso e o recolhimento está contratado, por meio de licitação, ao preço aproximado de R$ 10,00 o quilo. Em junho de 2020 as unidades de saúde mantidas pela Prefeitura geraram 432 kg, em Junho de 2021 a quantidade gerada foi de 1618 kg, o que corresponde a um custo aproximado em reais de R$ 16.700,00. O valor mais que triplicou nesta comparação envolvendo o mesmo mês do ano passado.

Outra demanda que gera custo extra, neste época, é destacado pelo coordenador da Vigilância Sanitária do município, Ubiratan Gross Alencastro e tem relação do material coletado para exames de covid-19. Este material necessita de envio para o LACEM em caixas de isopor. Antes da pandemia as caixas usadas na secretaria custavam R$ 9 a unidade, mas atualmente custa mais de R$ 30,00. Para minimizar os custos o HSA – Hospital Santo Ângelo e o Hospital Regional da UNIMED estão doando caixas usadas para transportar medicamentos, que eram descartadas. Este procedimento está minimizando o custo com o isopor, no momento de enviar as amostras para o LACEM.

O mercado de produtos hospitalares como jalecos, máscaras, luvas, álcool, algodão, caixas de isopor está inflacionado devido a grande demanda mundial, pois estes insumos são largamente utilizados todos os hospitais e unidade de atendimento em saúde. Até mesmo a população em geral está utilizando máscaras e luvas em situações que antes não utilizavam.

Seringas e lixo contaminado (2) (Copy)

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