O Centro de Registro de Veículo CRVA em Santo Ângelo voltou a atender nesta semana. A demanda reprimida de vistorias e transferências de automóveis está levando despachantes e proprietários de veículos a situação de demorado período de espera para garantir uma das 30 vagas disponibilizadas diariamente para este serviço na cidade.
Na última sexta-feira, dia 17, por volta das 7h30min a fila já começava a se formar, quem precisava de atendimento levou cadeiras e se acomodou como pôde para encaminhar o processo de transferência ou vistoria de veículos.
O CRVA – Centro de Registro de Veículo em Santo Ângelo retomou, mesmo que com restrições o atendimento na última segunda-feira, dia 13, mas o trabalho de transferências e vistoria de veículos ficou prejudicado, processos se acumularam nos escritórios dos despachantes, pois somente casos excepcionais eram atendidos em regime de plantão no CRVA.
O fenômeno das filas
O comércio foi autorizado a funcionar em Santo Ângelo e quem saiu às ruas nos últimos dias pôde observar o fenômeno das filas nas calçadas. Elas se formavam em frente de lojas populares, lotéricas, Caixa Econômica Federal, entre outros lugares.
Mesmo sem casos de Covid 19 no Município, as medidas de afastamento social já impactavam na rotina da população desde antes do dia 23 de março, quando o prefeito Jaques Barbosa assinou um decreto que restringiu o funcionamento do comércio considerado não essencial.
A situação foi revista e comerciantes puderam retomar atividades observando o número de clientes dentro dos estabelecimentos comerciais, que não pode ultrapassar a 30% do que está estabelecido no PPCI – Plano de Prevenção e Proteção contra Incêndios emitido pelos bombeiros.
O resultado foi uma corrida ao comércio e clientes precisaram esperar do lado de fora das lojas formando filas de espera nos passeios públicos. O decreto foi possível depois que o Governador do Estado flexibilizou as regras para mais de 400 municípios do Estado, mediante distanciamento controlado. A medida atende a reivindicação dos empresários e entidades ligadas ao setor, como a Fecomércio-RS, aliada aos Sindilojas.