A poluição visual das redes de telecomunicações cresce

Cresce em Santo Ângelo o emaranhado de fios de telecomunicações nos postes, muitos deles, pendurados sem utilidade alguma. O fato pode estar associado a mudança de hábito dos...

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Cresce em Santo Ângelo o emaranhado de fios de telecomunicações nos postes, muitos deles, pendurados sem utilidade alguma.
O fato pode estar associado a mudança de hábito dos consumidores, ao aumento do número de prestadores de serviços nesta área e também aos acidentes.
Como resultado deste contexto, observa-se fios desorganizados, ociosos e arrebentados, fatores que contribuem para a poluição visual da área urbana.
Os acidentes que ocasionam o rompimento de cabos evidenciam este processo e causam influência em todo um conjunto de empresas que compartilham este espaço, inclusive, na qualidade do serviço entregue aos consumidores.
Cada vez que um acidente ocorre, acarreta em interrupção do tráfego de informações, afetam serviços de internet, telefonia, TV a cabo, entre outros serviços de streaming que já fazem parte da rotina dos moradores.
O rompimento ocorre em virtude da poda de árvores, colisão nos postes, veículos de carga com altura acima da média e até mesmo a troca de postes realizada pela concessionária RGE.
Por fim, são ações que resultam no aumento do caos visual e até, certo aspecto de abandono.
Potencializa ainda o problema, a redução das linhas telefônicas convencionais e o aumento do uso de fibra óptica. Fios da telefonia sobram concorrendo para o abandono e o aspecto visualizado nas vias públicas.
O rompimento de cabos por acidente não são tão recorrente, quanto possa parecer, pois as operadoras de telecomunicações e provedores de internet, embora, confirmem os prejuízos com o rompimento de cabos, consideram que os maiores problemas detectados nos últimos meses, estão associado a troca de postes.

Esclarecimento da RGE

Neste sentido, a RGE esclarece que o uso compartilhado deste espaço segue normas técnicas e projeto previamente acordado, afirmando que comunica todas as empresas compartilhantes (TV a cabo, telefonia, internet) “sempre que vai executar obras na rede elétrica que possam afetar os cabos. O objetivo é que essas empresas acompanhem a ação e possam executar os seus serviços tão logo as intervenções da RGE sejam concluídas” comunicou em nota a concessionária.
Segundo a regulação do setor elétrico, as empresas prestadoras de serviços de telecomunicações podem utilizar os postes da rede elétrica mediante apresentação e aprovação de projeto específico à distribuidora de energia. Apenas o poste tem uso compartilhado, sendo os cabos de propriedade de cada empresa.
Assim como ocorre com os cabos utilizados pelas distribuidoras no fornecimento de energia elétrica, os cabos e equipamentos de telecomunicações precisam ser utilizados pelos operadores com rigorosa observância das normas vigentes, fixadas pelas agências que regulam os serviços envolvidos – ANEEL e ANATEL.”
Informou a concessionária por meio da assessoria de imprensa.

Fios ociosos da rede de comunicação (12) (Copy)

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