Márcio Kapron conhece detalhes da rede de água potável no município de Santo Ângelo, ele trabalha há 19 anos na CORSAN e na manhã de sexta-feira, dia 18, fechou o registro de um condutor de 60 milímetros, bem próximo a Estação de Tratamento do centro da Cidade (ETA I).
Esse tipo de estancamento da água é feito para o conserto de um cano rompido. Neste caso, ocorrido próximo ao entroncamento da Venâncio Aires e Av. Brasil. Mas a água só deixa de fluir no cano quando esgota todo o líquido e isso leva ainda algum tempo após o fechamento do registro. Depois isso, outra equipe realiza a obra de reparo.
Mario esclarece que o reparo na tubulação é feito por uma equipe especializada da Corsan, mas a abertura da vala e a repavimentação é um serviço terceirizado.
A água potável parte das Estações de Tratamento e seguem por condutores principais chamadas adutoras, elas variam de diâmetro, entre 250 e 350 milímetros. Depois disso, são distribuídas em condutores menores entre 40 e 100 milímetros, finamente, ramais de 20 milímetros levam a água potável para as residências.
A companhia possui um sistema computadorizado com a planta da tubulação, inclusive com a possibilidade de controle do fluxo e pressão, mas servidores como Márcio tem o mapa na memória, pois há muitos anos acompanham as instalações e manutenções da rede de água.