Decretada situação de emergência em Santo Ângelo

Produtor de milho mostra como estão as espigas com a situação climática registrada na zona rural de Santo Ângelo – Foto Márcia Dezen/EMATER A escassez hídrica provoca prejuízos...

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Produtor de milho mostra como estão as espigas com a situação climática registrada na zona rural de Santo Ângelo - Foto Marcia Dezem/EMATER
Produtor de milho mostra como estão as espigas com a situação climática registrada na zona rural de Santo Ângelo – Foto Márcia Dezen/EMATER

A escassez hídrica provoca prejuízos no setor primário e leva o prefeito Jacques Barbosa assinar, na quinta-feira, dia 30, o decreto de situação de emergência em Santo Ângelo.  Conforme levantamento apresentado pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento Rural (SDR) e Emater, nas lavouras de milho há uma queda na produção na casa de 80%, na soja (50%) e na produção leiteira (50%). Os especialistas contabilizam R$ 193 milhões de prejuízo. Além dessas culturas, são registradas perdas em culturas de subsistência e o montante pode chegar a R$ 200 milhões.

O prefeito de Santo Ângelo convocou uma reunião com representantes do setor primário e ficou decidido pela decretação de situação de emergência em razão da estiagem que já provoca danos humanos, econômicos e ambientais em Santo Ângelo. O primeiro encontro foi realizado no dia 28 de dezembro e no dia 29, técnicos iniciaram a documentação e mapeamento das áreas atingidas. Por fim, o decreto foi assinado no dia 30 e passa a vigorar a partir do dia 31 de dezembro.

No início desta semana o setor de atendimento agrícola do município havia contabilizado cerca de 30 pedidos para abertura de bebedouros em propriedades rurais, informou o secretário de Desenvolvimento Rural, Álvaro Uggeri Rodrigues. O prejuízo inicial mensurado é de R$ 193 milhões, somente nas três principais culturas do município: soja, milho e leite.

De acordo com a chefe do Escritório local da Emater, Márcia Dezen, os danos as lavouras registrados até a segunda quinzena de dezembro, afetam 80% do cultivo de milho, das pastagens nativas, bem como, das pastagens cultivadas. Contabiliza ainda, perdas de 50% na produção leiteira e 50% na produção de soja.

Uma força tarefa das secretarias municipais de Desenvolvimento Rural (SDR) e do Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano, trabalharam para atender a demanda por abertura de bebedouros no interior e a realizar a manutenção em poços.

O relatório com o diagnóstico completo foi encaminhado ao Governo do Estado.

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