A Dança do Ventre é a mais feminina e sensual de todas as danças. A mulher, através da música, une movimentos, expressão e sensualidade, transformando-os em sentimentos, que compartilha com seu público. Baseado nesta ideia, as turmas de Dança do Ventre da Grand Jetè Escola de Danças realizam a “1ª Noite Árabe” no próximo sábado, dia 10, às 20h30min, onde serão servidos quitutes árabes, enquanto os convidados apreciam a arte da dança do ventre.
Os convites custam R$ 15 e podem ser adquiridos diretamente na escola. Mais detalhes por meio dos telefones (55) 8405-7871 , com a professora Morgana, ou (55) 8116-1500, com a professora Karina.
História – Etimologicamente, o termo é a tradução do inglês americano Bellydance, e do árabe Raqs Sharqi – literalmente Dança do Leste. A Dança do Ventre é uma dança do Período Matriarcal, cujos movimentos revelam sensualidade, de modo que em sua forma primitiva era considerada um ritual sagrado. Sua origem data de 700 anos atrás, relacionada aos cultos primitivos da Deusa-Mãe: provavelmente por este motivo, os homens eram excluídos de seu cerimonial (Portinari, 1989).
Suas manifestações primitivas, cujos movimentos eram bem diferentes dos atualmente executados, tiveram passagem pelo Antigo Egito, Babilônia, Mesopotâmia, Índia, Pérsia e Grécia, tendo como objetivo através ritos religiosos, o preparo de mulheres para se tornarem mães (Penna, 1997).
Sua origem é controversa. É comum atribuir sua origem a rituais oferecidos em templos dedicados à deusa Ísis, em agradecimento à fertilidade feminina e às cheias do rio Nilo, as quais representavam fartura de alimentos para a região; embora a Egiptologia afirme que não há registros desta modalidade de dança nos papiros – as danças egípcias possuíam natureza acrobática. É possível que alguns de seus movimentos, como as ondulações abdominais, já fossem conhecidos no Antigo Egito, com o objetivo de ensinar às mulheres os movimentos de contração do parto. Com o tempo, foi incorporada ao folclore árabe durante a invasão moura no país, na Idade Média. Não há, contudo, registros em abundância de sua evolução na Antiguidade. Ao longo dos anos, sofreu modificações diversas, inclusive com a inclusão dos movimentos do ballet clássico russo em 1930.