Recentemente estivemos reverênciando a memória daquelas pessoas que nos são queridas e que já partiram deste plano. Infelizmente por vezes perdemos quem amamos e nem sempre sabemos como lidar com isso. A frustração, o medo de encarar a morte, a dor, a impotência frente a esta nova configuração de vida. A dificuldade em encarar o fim da vida, como parte da existência é o que faz do luto uma experiência tão assustadora.
O luto, a perda do ente querido, da pessoa amada, é uma experiência inevitável que todos nós passamos no percurso de vida de uma pessoa. Independentemente da idade, o rol de sentimentos envolto na perda de alguém que se ama é uma experiência sempre dolorosa e difícil de suportar.
A perda de um ente significativo é quase sempre caracterizada por um misto de sentimentos, para os quais não possui os mecanismos que permitam lidar com eles de forma eficaz, e muito menos entendê-los.
O funcionamento psíquico torna-se perturbado pela impossibilidade de dar vazão a este sentimento que gera um grande estado de tensão permanente, quer pelo excesso de excitação externa, interna ou pela falta de recursos necessários para realizar a elaboração necessária, o entendimento e assim a metabolização psicológica. Os sintomas do luto são divididos em fases: choque, negação, raiva, depressão e aceitação.
Na tentativa de auxiliar a pessoa com a perda, é necessário oferecermos todo apoio possível, já que essa elaboração depende da capacidade de resiliência da pessoa, ou seja a forma como cada um lida com os problemas e o sofrimento. Todavia, podemos amenizar esse sofrimento, com palavras, gestos e quando necessário, a busca por um profissional especializado na área.
