Saiba mais sobre o modelo híbrido de ensino na rede estadual gaúcha

A 14ª Coordenadoria Regional de Educação trabalha com a hipótese de retomar às aulas do ensino médio e técnico no modelo híbrido ainda neste mês

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Alunos do ensino médio e técnico da rede estadual serão convidados a participar do “Modelo Híbrido de Ensino”, nesta modalidade, uma parte de no máximo 50% terá aulas de apoio presencial e outra parte da turma continua com o ensino remoto.

Existe a previsão inicial para que este sistema comesse a ser implantado no dia 28 deste mês na região (para o ensino médio e técnico). No entanto, a 14ª Coordenadoria Regional de Educação só deve iniciar este modelo de ensino depois que os prefeitos realizarem um novo decreto autorizando o reinício escalonado das aulas presenciais.

Professores e servidores públicos também dependem dos Equipamentos de Proteção individual, que serão entregues entre os dias 19 e 23 de outubro. A 14ª Coordenadoria Regional de Educação já preparou um cronograma de reuniões para acertar detalhes com as equipes diretivas de escolas.

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Atendimento presencial no modelo híbrido

A coordenadora, Rosa Maria de Souza, também afirma que o atendimento presencial será preferencialmente para aqueles alunos que têm dificuldades de acesso a internet,“visamos o atendimento daqueles alunos que têm dificuldade no acesso às aulas virtuais, bem como àqueles com dificuldades de aprendizagem”, explicou a coordenadora.

Rosa afirma que serão grupos organizados conforme a disponibilidade de espaço, pois é necessário manter o distanciamento entre as pessoas e, neste propósito, a disposição do mobiliário existente na escola será reconfigurado para atender com segurança, explica a coordenadora: “Estamos em fase de planejamento para o retorno das atividades presenciais, de forma gradual e observando o máximo de 50% dos alunos. Num primeiro momento, as escolas realizarão plantões com professores e servidores.”

Neste período de planejamento as equipes de profissionais da escola farão o alinhamento pedagógico à Matriz de Referência do Modelo Híbrido de Ensino, entre outras iniciativas.

A proposta inicial do modelo híbrido de ensino orienta que a parcela de alunos que frequentam a escola presencialmente não poderá ser menor que nove e nem maior do que 15 por semana.

A coordenadoria informou ainda que para o retorno das aulas presenciais no modelo híbrido, o Estado irá dispor de um investimento extra na ordem de R$ 270 milhões para aprendizagem, capacitação, aquisição de equipamentos de proteção, materiais de desinfecção e contratação de professores e profissionais de apoio (serventes e merendeiras).
Opinião dos prefeitos

A AMM – Associação dos Municípios das Missões fez uma reunião na semana passada e deliberou sobre a continuidade da suspensão das aulas, neste momento. A nota da entidade informa que a “manutenção do posicionamento pelo não retorno leva em conta as dificuldades de pessoal das escolas, vinculadas ao grupo de risco, a operação do transporte escolar, em vista dos rigorosos protocolos que devem ser cumpridos e pela majoritária manifestação de pais e alunos em sentido contrário ao retorno”.

A posição, no entanto, estará sendo permanentemente debatida com os gestores dos Municípios missioneiros, com a finalidade de definir em data anterior ao início do calendário proposto pelo Estado, qual a atitude a ser adotada, tanto sobre a rede municipal de ensino, como a própria rede estadual.

Contudo, o presidente da AMM, Ademir Gonzatto, reitera que os municípios estarão abertos à discussão e ao diálogo para tomar a melhor e mais segura medida em defesa dos interesses da comunidade.

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