O número de casos ativos de Covid-19 atinge o maior índice desde o início da pandemia em Santo Ângelo e indica o agravamento da situação de saúde no município. Este recorde de casos pode estar associado a maior movimentação de pessoas no feriadão, pois o pico ocorre 15 dias após o carnaval. O dia 2 de março fechou com 399 casos ativos, quantidade superior a todos os dias anteriores, desde que foi registrado o primeiro caso em Santo Ângelo. A situação não é diferente em outros municípios brasileiros e os prefeitos se articulam para realizarem a compra das vacinas diretamente dos laboratórios.
O prefeito de Santo Ângelo defende a vacinação em massa da população para a retomada da rotina e garante que integrará todos os movimentos pela aquisição do imunizante.
Na quinta-feira, dia 4, encaminhou a adesão de Santo Ângelo à mobilização das prefeituras brasileiras organizada pela FAMURS e pela Frente Nacional dos Prefeitos (FNP), visando à aquisição de vacinas contra a COVID-19 diretamente pelos municípios.
A Associação dos Municípios Missioneiros (AMM) também está mobilizada. “O melhor investimento para a população, neste momento, é a aquisição da vacina. Vamos aderir a todos os movimentos de municípios brasileiros para ampliar e acelerar o Programa Nacional de Imunização”, justificou Jacques.
A adesão foi formalizada na sexta-feira, dia 05, com o envio da minuta do projeto de lei do Executivo para as entidades municipalistas. O projeto de lei será encaminhado para apreciação da Câmara de Vereadores nos próximos dias.
Acompanharam o prefeito no ato de assinatura dos termos de Adesão, o secretário municipal de Saúde, Flávio Christensen, e a servidora Nicole Duprat, da Secretaria de Governo e Relações Institucionais.
Para o prefeito Jacques, “esta é uma condição indispensável para o retorno à normalidade, para a retomada da economia e da geração de emprego e renda. Caminhos para a negociação direta entre os municípios e os laboratórios estão abertos com a segurança jurídica do Supremo Tribunal Federal e com os desdobramentos de projetos no Congresso Nacional. A partir daí, os municípios estão se organizando em consórcios para garantir preço e quantidade nas vacinas”, afirmou.