O primeiro trecho da Ciclovia projetada para Santo Ângelo está praticamente pronto. Desde a criação do FMASC – Fundo Municipal de Apoio a Implantação do Sistema Cicloviário criado em 2014, já se passaram seis anos. O processo de licitação foi aberto em agosto de 2017, ficou mais de um ano parado, porque 2018 era um ano eleitoral e estavam vetados investimentos de ordem federal (assim informou o executivo na época).
Mas finalmente, em janeiro de 2019 o trecho inicial elaborado para a Av. Venâncio Aires compreendido entre as ruas Marquês de Tamandaré e Padre Manuel da Nóbrega da Av. Venâncio Aires recebeu a primeira intervenção, foi retirado o meio fio indicando que o projeto poderia se tornar realidade. Passou-se um ano e quatro meses e nesta segunda quinzena de abril já é comum observar o trânsito de caminhantes e ciclistas em atividades de lazer aos finais de semana.
Embora os moradores já utilizem o espaço para passeios de bicicleta e até caminhadas, a ciclovia ainda está em fase de conclusão. O secretário de planejamento José Carlos Freire Ferraz explicou que faltam detalhes como a complementação da sinalização horizontal, limpeza geral e reparos em trechos do asfalto danificado em virtude da obra. Somente depois disso, a ciclovia receberá o status de concluída.
A ciclovia tem duas pistas com largura de 1,5 metros cada. O trecho é composto por 2778 metros e está localizado na AV. Venâncio Aires, entre as ruas Marquês de Tamandaré e Pe. Manoel da Nóbrega. Para implantação desta via foi necessário um recorte no canteiro central da Av. Venâncio Aires e a ocupação de parte da pista. No entanto, foi preservada a vegetação existente e mantido o fluxo de veículos. Além disso, a pista para ciclistas é protegida por meio-fios e faixa de sinalização reflexiva.
No ano de 2015 o projeto já tinha disponibilidade de recursos na casa de R$ 500 mil. Este montante foi garantido por meio de emendas parlamentares dos deputados federais Osmar Terra e Elvino Bohn Gass. No ano de 2017 a obra não tinha saído do papel e o prefeito Jacques Barbosa se reuniu com representantes da Associação Ciclo Missões e integrantes da equipe técnica das secretarias e pediu a adequação do projeto para que ele pudesse avançar. “O município não pode perder recursos federais”, reagiu o prefeito naquele ano.