Falta de chuva expõe os problemas ambientais do Arroio Itaquarinchim

A equipe técnica e fiscal da Secretaria Municipal do Meio Ambiente (SEMMA) realizou, nesta semana, uma vistoria no arroio Itaquarinchim e constatou uma série de irregularidades e problemas...

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A equipe técnica e fiscal da Secretaria Municipal do Meio Ambiente (SEMMA) realizou, nesta semana, uma vistoria no arroio Itaquarinchim e constatou uma série de irregularidades e problemas ambientais. Muitos destes problemas ficam mascarados quando o nível hídrico é maior, mas a falta de chuva, além de evidenciar os problemas, está matando os peixes.

O relatório da secretaria do Meio Ambiente descreve que existe uma quantidade alarmante de descarte irregular de lixo e de entulho nas margens do arroio, incluindo garrafas plásticas, vidros, metais, sacolas plásticas, móveis, pneus, embalagens plásticas, borracha, entre outros.

O esgoto doméstico misturado na água também está mais evidente, sobre tudo, em trechos compreendidos entre os bairros Jardim das Palmeiras, Harmonia e Kurtz. Nestes mesmos lugares foi constatada a mortandade de peixes.

O estado hídrico do arroio será relatado no levantamento feito pelo município para justificar a decretação de situação de emergência em Santo Ângelo. O arroio Itaquarinchim corta o município de Santo Ângelo em grande parte de sua extensão. Outros pontos apontados pelos fiscais foram o desmatamento da mata nativa à beira do arroio e vestígios de queimadas na costa do mesmo.

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Foto - Assessoria de Imprensa da Prefeitura de Santo Ângelo
Foto – Assessoria de Imprensa da Prefeitura de Santo Ângelo

O secretário municipal do Meio Ambiente, Francisco da Silva Medeiros, ressalta que é preciso a participação mais efetiva da comunidade em relação aos cuidados das águas do Arroio Itaquarinchim. “É preciso lembrar que parte da água consumida pela comunidade é captada do arroio Itaquarinchim, é isso que as pessoas precisam lembrar no momento de poluir. A coleta do lixo passa em toda cidade, é uma questão de bom senso cada um cuidar do seu lixo, fazer a separação adequada para a destinação correta e contribuir em defesa do meio ambiente”, disse.
CORSAN GARANTE QUE A SITUAÇÃO DO CONSUMO SEGUE NORMAL

De acordo com o gestor da unidade da Corsan em Santo Ângelo, Araken Maicá, a água captada para o consumo da comunidade santo-angelense é oriunda em 40% do arroio Itaquarinchim, restando 60% proveniente do rio Ijuí.

Segundo ele, mesmo com a estiagem, a situação da água para o consumo em Santo Ângelo segue normalizada, não sendo necessária nenhuma medida drástica no momento. “Mesmo assim, solicitamos que a comunidade utilize a água com consciência e evitando o desperdício”, completa.

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