Sábado – 08/01/2011

O homem e o cósmico“Luz é linguagem, pensamento, vestimenta e veículo. Um jato de luz nos comunica aqui embaixo toda uma filosofia”. Leadbeater, C. W. Quando analisamos nos...

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O homem e o cósmico
“Luz é linguagem, pensamento, vestimenta e veículo. Um jato de luz nos comunica aqui embaixo
toda uma filosofia”. Leadbeater, C. W.

Quando analisamos nos grupos sociais os reflexos das ações, das atitudes e atos dos homens e mulheres que conduzem os destinos dos demais seres que compõem a grande comunidade terrena, sabemos onde estão, que brilho tem sua luz, se intenso ou bruxuleante. Embora todos nós vivamos eclipsados no estado fenomênico das formas, haveremos de refletir e ser distinguidos pela reação que provocam nossos atos no meio social em que vivemos, uma vez que somos luz e luz haveremos de refletir. Talvez, no rastro da história até os dias de hoje, a humanidade não tenha testemunhado, em nenhum momento, vivesse como uma grande família. Nem a pátria – seja da cor que for – chegou a esse estágio, – de clima familiar.
Esse pensamento abrangente e expansivo em sentimentos nobres nos entristece pela realidade fria que presenciamos. E a humanidade é o próprio homem. E, enquanto nos matamos, uns aos outros, todos somos feridos, e  damos testemunho da intensidade do brilho da luz de cada um, que, indubitavelmente, é muito pouco. Ainda vivemos no obscurantismo da ilusão do eu, da dúvida, da superstição, das chamadas “Kamaraga”  e “patigha”, que, na linguagem ocidental, traduz-se em apego ao gozo da sensação – tipificado no amor terreno; e, ao jugo da possibilidade de ira ou ódio. Além disso, tolhendo a nossa ascensão à plena luz, ainda encontramos muita poeira a ofuscar nosso brilho, como:- desejo de beleza de forma ou existência física; o orgulho; a agitação ou irritabilidade; o sentimento de atração ou repulsão, etc.
Podemos conjeturar a idealística para uma comunidade que aspiramos como predominantemente harmônica, imaginando o governo do mundo entregue para um Jesus Cristo ou Budha, ou a outro mestre menos conhecido como Morya ou Kuthumi, ou a qualquer outro que detenha o título de “Chohan”, isto é, iniciado, para que pudéssemos vivenciar uma radical mudança da humanidade. Se tal acontecesse, estaríamos propensos a presenciar o maior caos de toda a história da humanidade e o martírio de grandes personalidades, tal o estágio em que ainda se encontra o ser humano. Ele, por si, deve ir, ao longo do tempo, se depurando à custa do que está aí em todo o cenário do globo terrestre.
Infelizmente nossos governos são tardos em entender a verdadeira ciência do saber de que as grandes mudanças não acontecem como querem, de fora para dentro, ou de cima para baixo, mas inversamente, tocando o interior do ser humano na busca do ser ideal para uma sociedade melhor.

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