O hábito da leitura

Os livros comprados durante a 18ª edição da Fenamilho Internacional poderão estimular o hábito da leitura em Santo Ângelo. A criançada e os adolescentes aproveitaram o baixo custo dos títulos ofertados para adquirir livros. Enquanto a foto registrava os olhares, vários livros eram vendidos no estande da Estação das Palavras.
Os títulos estavam sendo vendidos a baixo custo e atraiu os compradores de todas as idades, mas principalmente os mais jovens. O prazer pelos livros pode ser perseguido por incentivo da família e de políticas públicas.
O exemplo da leitura em casa faz a diferença na formação de um leitor. Segundo os estudiosos, se a criança vê os pais lendo com prazer, a tendência é imitá-los. Os pais também podem incentivar seus filhos os levando à biblioteca para fazer ficha e retirar livros.
Se o exemplo de casa não existe, o governo e a escola pode ser um incentivador, onde o professor tem papel fundamental.
Segundo dados divulgados no Portal Terra as séries ampliam a quantidade de leitura entre os jovens.
Para o doutor em educação e comunicador do Canal Futura João “Alegria”, o Brasil vive um movimento de crescimento do acesso aos livros e do aumento do hábito de ler. No mercado consumidor, o jovem representa uma fatia grande. Em 2012, a pesquisa Retratos da Leitura no Brasil, realizada pelo Instituto Pró-Livro, mostrou que 14% dos 5.012 entrevistados de 18 a 24 anos eram leitores, lendo uma média de 3,74 livros nos três meses anteriores à pesquisa. Dos 40 aos 69 anos, esse número cai para 12%.
A pesquisa também revelou que adolescentes entre 14 e 17 anos liam em média 5,9 livros por ano. Já nos adultos de 40 a 49 anos, a média caiu para 2,6 livros. “O aumento dos leitores jovens não ocorreu de um dia para o outro. Desde o início dos anos 1990, houve o surgimento de uma geração de escritores de livros infantis e adultos que hoje são consagrados na literatura e que trouxeram um aumento da procura por livros no Brasil, como o personagem Harry Potter”, explica.