Um projeto piloto da coordenação do Programa de Pós-Graduação em Direito da URI Campus Santo Ângelo com o apoio da Subseção local da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), foi apresentada ao prefeito Jacques Barbosa nesta quinta-feira, 20, para a capacitação de professores da rede pública municipal de ensino em relação à mediação de conflitos no universo escolar.
A proposta de parceria foi bem recebida pelo Governo Municipal. “Santo Ângelo foi o primeiro município gaúcho a firmar termo de cooperação com o Ministério Público para ações e projetos ambientais e os resultados são altamente positivos. Projetos como a abordagem da mediação do conflito no meio escolar, já nascem grandiosos, pelas instituições envolvidas e pela possibilidade do envolvimento da comunidade escolar”, declarou o prefeito Jacques, parabenizando a URI e a OAB pela iniciativa.
Acompanhados pelo vereador Lucas Lima (MDB), estiveram em audiência os professores da universidade, João Martins Bertaso e André Copetti Santos, e a presidente da subseção da OAB de Santo Ângelo, Leda Regina Roberto, e a advogada Cristiane Perlin, da Comissão Especial de Mediação e Medidas Restaurativas, também da OAB, e o secretário Geral do Governo, Marco Nunes.
Conforme declaração do professor Bertaso, o objetivo do projeto é formar professores para auxiliar na construção da cidadania, oferecendo a oportunidade de aprendizado para as pessoas resolverem seus conflitos. “Um novo modelo de relacionamento social, uma cultura de paz”, disse. A URI ofereceu ao município a estrutura do Campus local e garantiu a gratuidade do curso “Mediação escolar para professores da rede pública”.
A presidente da OAB de Santo Ângelo, Leda Regina Roberto, ressaltou que o projeto segue o modelo instituído pela ordem de buscar a resolução de conflitos, antes de levar a situação à esfera judicial.
O prefeito encaminhou o projeto piloto à Secretaria Municipal de Educação e determinou o agendamento de datas para que o curso seja ofertado não apenas ao magistério do município, mas a todos os servidores da educação, com prioridade para os educandários localizados em áreas em situação de risco. “Parabéns às instituições por oferecer um projeto que permite avanços no desenvolvimento e na formação dos servidores da educação. É por meio da educação que o cidadão pode resolver seus conflitos”, concluiu Jacques.