O plano de um “aeroporto backup” para o Rio Grande do Sul

O objetivo é ter uma alternativa para caso o aeroporto Salgado Filho volte a ter problemas, como o fechamento de agora devido à enchente

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Um “aeroporto backup” foi o que chamou a atenção da coluna na apresentação do Plano Rio Grande, projeto de reconstrução pós-enchente elaborado pelo governo do Estado. Backup é um termo usado para cópia de segurança de dados. A ideia, portanto, é ter, oficialmente e na prática, um aeroporto capaz de ser alternativa para caso ocorram novamente problemas no Salgado Filho, em Porto Alegre, que reabrirá em 21 de outubro após quase seis meses fechado devido a estragos da enchente. Chefe da Casa Civil, Artur Lemos disse que esse terminal de reserva precisa ser economicamente viável mesmo que atue na sua total capacidade apenas em situações extremas, ainda que tenha potencial de crescimento próprio. A coluna perguntou: seria um novo ou adaptação de outro existente?

— Faz todo sentido o novo de Caxias do Sul (Vila Oliva), nascendo com ILS Cat 3 (sistema de pouso por instrumentos mais potente do que o da Capital) — respondeu.

Ainda conhecido como o aeroporto de Vila Oliva, o terminal mudou de nome para Aeroporto Regional da Serra Gaúcha. Há a intenção de começar a construir ainda neste ano a pista de 1,95 mil metros. A Secretaria de Aviação Civil (SAC) do Ministério de Portos e Aeroportos aprovou os projetos de engenharia em agosto, mas é um projeto idealizado há duas décadas. Técnicos analisarão agora o orçamento, já encaminhado. Se aprovado, faz-se o cronograma físico-financeiro, com detalhamento de cada etapa da obra e da liberação de recursos. Já há R$ 200 milhões reservados, mas será preciso mais. Depois disso, pode ser feita a licitação para contratar a obra.

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Fonte: Giane Guerra GZH

 

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