Realizado desde o início do semestre em escolas de Santo Ângelo e região, o projeto Miniempresa possibilita que estudantes de Ensino Médio possam ter a vivência de uma empresa real, de maneira a incentivar o empreendedorismo. Desenvolvido pela Junior Achievement Brasil, o projeto tem o apoio da Urinova – Incubadora de Empresas de Base Tecnológica da URI Santo
Ângelo. Em Santo Ângelo, a coordenação é do empresário Rodrigo Jaeger Zucco.
Na Escola da URI, os estudantes do 2º ano do Ensino Médio montaram a empresa URI Actives. O projeto Miniempresa reúne 25 alunos, estimulando o empreendedorismo. São 15 jornadas semanais. Atualmente, os estudantes estão na fase de fabricação do produto, com venda prevista em uma feira realizada no Brique da Praça, no dia 19 de junho.
Ao longo das jornadas, os estudantes receberam lições sobre empreendedorismo, livre iniciativa, viabilidade e pesquisa de mercado, captação de recursos, cursos operacionais, formulários de controle, fabricação de um produto, recolhimento de impostos e retorno do capital investido.
Os alunos optaram por produzir um dobrador de roupas. O produto será comercializado a R$ 35, com venda sob encomenda, além de vendedores ambulantes, divulgação em grupos do Facebook e na página da URI Actives, na rede social. Serão produzidos 120 dobradores. “A turma apresentou diversas ideias, optamos pelo dobrador, pela sua utilidade”, explica Felipe Fürst, presidente da URI Actives, miniempresa da Escola da URI. A simulação da empresa passa pela organização das equipes, com cada grupo sendo responsável por uma atividade na área de gestão da empresa. “Montamos a empresa, escolhemos os nomes e determinamos o que cada um vai fazer”, conta Felipe. O projeto tem participação de duas turmas do 2º ano de Ensino Médio. Os estudantes, contam com o apoio de advisers, empresários da cidade que prestam consultoria em diversas áreas, mas principalmente finanças, recursos humanos, marketing e produção. Em Santo Ângelo, também participam do projeto Miniempresa o Colégio Pedro II, Colégio Onofre Pires e Colégio Marista. As demais escolas também participam da “Feirinha”, com venda dos produtos na Praça do Brique em 19 de junho.
A Urinova participou de todas as etapas do projeto, inclusive com a sensibilização nas escolas do município. “Temos interesse em promover o empreendedorismo, que é um dos objetivos da Incubadora”, explica Camila Dglioumini, secretária executiva da Urinova. É no espaço da Incubadora que acontecem as jornadas da URI Actives, além do apoio de Camila como adviser da turma. Também participam como advisers da Escola da URI o engenheiro civil Henrique de Castro, gerente operacional Eduardo Grings e os empresários Bruno Castro e Felipe Toscani.
Para o vice-diretor da Escola da URI, Cristiano Weber, a partir da experiência no projeto Miniempresa os alunos conseguem vivenciar uma empresa real “A participação no projeto possibilita uma vivência empreendedora. A partir desta experiência, o aluno pode fazer uma escolha mais assertiva do curso superior”, afirma. O assessor de RH da URI Actives, Mateus Paludo, caracteriza a experiência como muito boa.
Ele teve contato direto com a produção de planilhas. Eu já tinha uma noção do uso do Excel, porque sou aluno do Técnico de Informática, mas tive ajuda dos advisers no uso das fórmulas que não conhecia”, conta. Ele participou da produção de planilhas de salários, cálculos de INSS, impostos e frequência dos funcionários. Para a diretora de RH da URI Actives, o projeto proporciona uma mudança na perspectiva de uma empresa. “Tivemos muito trabalho. São muitas coisas a serem feitas”, afirma. Ela auxiliou na compra de materiais para a produção dos dobradores, a partir do dinheiro recebido através da venda de ações.
Jéssica Vieira Arantes Villela
Pessoal tenho uma dúvida, a Escola que eu trabalho está trazendo este Programa Construindo seu futuro, até então estive pensando que seria apenas uma simulação de uma miniempresa, mas pelo que estou vendo nas imagens os alunos terão que produzir mesmo o produto? Ou não há a necessidade