Casos clínicos são os mais atendidos pela equipe do Samu de Santo Ângelo

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi instalado no município há mais de oito anos e somente no ano passado foram 2270 ocorrências nos municípios de...

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Viver - Samu do HSA (7) (Copy)Os atendimentos de urgência e emergências clínicas são as ocorrências mais frequentes registradas pelo SAMU – Serviço Móvel de Urgência do Hospital Santo Ângelo. Ativo há mais de oito anos no município, atualmente é referência de gestão e qualidade dos atendimentos no Estado do Rio Grande do Sul.

Segundo o coordenador de enfermagem do Samu, Alex Martins Antunes, os principais atendimentos são de casos como doenças cardiológicas, doenças respiratórias, doenças neurológicas, doença metabólica, doença psiquiátrica e casos gineco/obstétricos. Em seguida, vêm os atendimentos de origem traumática (acidentes de trânsito, ferimentos por arma branca, ferimentos por arma de fogo e quedas), que também são atendidas em grande número.

Atualmente, o serviço funciona no município com duas ambulâncias, uma de suporte básico e uma de suporte avançada. Os veículos são equipados com materiais e medicamentos considerados de última geração e que são revisadas no início de cada turno, visando sempre estarem prontas para serem empregadas em situações de emergências variadas e críticas.

Números
Somente no ano passado, o serviço atendeu um total de 2270 pacientes de Santo Ângelo, Entre-Ijuís, Eugênio de Castro, Vitória das Missões e Sete de Setembro, cidades que integram a área de atuação do serviço. Deste total, foram 1455 atendimentos para a ambulância de suporte básico e 815 atendimentos para a ambulância de suporte avançado. Neste ano, os números computados foram até o final de janeiro e mostram que o Samu já realizou 152 atendimentos, sendo 102 atendimentos para a ambulância de suporte básico e 50 atendimentos para a ambulância de suporte avançado. Se computado os dados referente aos oito anos de atendimentos, os números são ainda maiores, passando de 17 mil.

Como Funciona?
Atualmente a equipe do Samu do Hospital Santo Ângelo conta com 31 profissionais, sendo nove médicos, seis enfermeiros, cinco técnicos de enfermagem e onze condutores de veículos de emergência, entre outros. Os profissionais são todos capacitados para atuar na área e possuem experiência em atendimentos de urgência e emergência.

O atendimento do Samu 192 começa a partir do chamado telefônico, quando são prestadas orientações sobre as primeiras ações. O serviço pode ser acessado gratuitamente pelo número 192, a partir de qualquer telefone, fixo ou móvel. A ligação é atendida por técnicos, que identificam a emergência e coletam as primeiras informações sobre as vítimas e sua localização. Em seguida, as chamadas são remetidas ao médico regulador, que presta orientações às vítimas e aciona as ambulâncias quando necessário.

Dificuldades
As falsas chamadas, popularmente conhecidas por trotes seguem sendo o principal problema enfrentado pelos profissionais. Alex destaca que não tem como precisar os números de trotes que o serviço recebe, porém as falsas ocorrências interferem em muito a chegada da equipe diante de situações que realmente se configuram como casos críticos. Diante disso, a equipe reforça os trabalhos de palestras, primeiros socorros e orientações, buscando sensibilizar e orientar a comunidade para que não façam trotes, pois além de ser crime, pode gerar uma situação irreversível no caso das emergências reais que precisam do atendimento. Além dos trotes, problemas como residências sem números, ruas sem cadastros, falta de sinalização e ponto de referência também dificultam alguns chamados, principalmente no interior.


O Samu promove também um trabalho de educação continuada e voluntária junto a escolas, entidades, instituições e empresas de Santo Ângelo e região. Nestas atividades são repassadas orientações de como acionar o serviço, a forma correta do atendimento básico de primeiros socorros até a chegada da equipe do Samu. “O socorro adequado faz toda a diferença na resolubilidade da sobrevida do paciente até o atendimento do Samu”, observa o enfermeiro Alex.

 

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