Roger Waters e o clássico album “The Wall” em Porto Alegre em 2012

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Em 12 de março de 2002, no Estádio Olímpico Monumental, Roger Waters, ex-líder do Pink Floyd, realizou o show da turnê “In The Flesh” na capital gaúcha. Entre os músicos convidados, o seu filho Harry Waters nos teclados. Agora, exatos 10 anos depois, Waters retorna a Porto Alegre, desta vez no Estádio Beira-Rio, no dia 25 de março de 2012, às 20h, com a turnê “The Wall”, a fantástica obra-prima da banda, do ano de 1979. A mesma virou filme em 1981, sob direção de Alan Parker. Os ingressos já estão à venda.
Os rumores sobre a nova turnê do clássico The Wall (a primeira turnê teve somente 29 apresentações no planeta), a qual será uma estreia em solo brasileiro, dizem respeito à presença do guitarrista e vocalista David Gilmour, como uma surpresa durante o show. Isto ocorreu na turnê em alguns países europeus.
Após deixar o Pink Floyd com o polêmico “The Final Cut” (para muitos fãs, uma continuação de “The Wall”, eis que o álbum foi dedicado a Eric Fletcher Waters, pai de Roger), em 1983, Roger Waters levou os ex-companheiros aos tribunais ingleses brigando por direitos autorais. O Pink Floyd continuou sob a liderança de David Gilmour e Roger Waters seguiu carreira solo. A banda terminou com o álbum “P.U.L.S.E”, em 1994/1995, e Gilmour também seguiu o caminho sozinho. A questão é que desde 1983, Gilmour e Waters jamais se encontraram, nem sequer trocaram uma palavra. Este “gelo” foi quebrado no “Live 8”, em Londres, em 2010, quando Waters e Gilmour dividiram o palco tudo a pedido do amigo Bob Geldof, o ator que interpretou “Pink” no filme “The Wall”.
Todavia, muitos fãs acreditam que a “briga” de Waters e Gilmour não passou de uma estratégia de marketing, assim como a disputa de ambos durante a carreira solo. Enquanto Waters apresentava o brilhante “The Pros and Cons of Hitch Hiking”, ao lado de Eric Clapton, e “Radio KAOS” o Pink Floyd de Gilmour, Nick Mason e Richard Wright (em memória) respondia com “A Momentary Lapse of Reason”. E assim foi com Waters em “The Wall in Berlin” e o Pink Floyd com “Delicate Sound of Thunder”.  E assim Waters fez o brilhante “Amused to Death”, e o Floyd respondeu com a coletânea “Shine On”. Gilmour mostrou que possuia uma legião de floydmaníacos com sua mestria musical e com a sua poesia no espetacular “The Division Bell” e, na sequência, “P.U.L.S.E”. Waters demorou e veio com “In The Flesh” e “Ça Ira”. Gilmour apresentou o seu “In Concert”, “On a Insland”, “Remember That Night – Live at the Royal Albert Hall”, “Live In Gdànsk” e “Metallic Spheres”. Waters ressuscitou a turnê de “The Wall” e não é preciso dizer mais nada. Mas, apesar dos pesares, tudo não passa de coincidência. Waters e Gilmour sempre foram amigos. A briga? Foi somente um charme, uma questão de marketing. Foi realidade, mas não durou tanto tempo assim.
O show na capital gaúcha
Roger Waters, um dos fundadores e principal compositor de uma das bandas de rock progressivo mais importantes de todos os tempos, Pink Floyd, leva sua obra-prima, The Wall, em uma turnê que passa primeiro pela Austrália e Nova Zelândia, antes de desembarcar no Chile, Argentina e, finalmente, no Brasil.
A produção ao ar livre de The Wall na América do Sul será em uma escala nunca antes vista pelo público. Pela primeira vez em toda a turnê, os shows acontecerão em estádios. Waters desenvolveu também imagens dinâmicas para ilustrar a história e as canções, tudo isso com um muro com mais de 137 metros de largura, que forma um telão. Escrito e produzido por Roger Waters, The Wall foi apresentado pela primeira vez ao vivo pelo Pink Floyd em 1980, e ainda conta com todos os efeitos especiais criados por ele, incluindo as imagens originais de Gerald Scarfe, o avião batido, o som quadrafônico, pirotecnia, bonecos infláveis gigantescos, porco voador, além de uma tecnologia de projeção mais recente, mapeamento de vídeo e muitos efeitos elaborados. O momento mais especial do show é o Fallen Loved Ones, onde fotografias e histórias de pessoas que perderam suas vidas em guerras, incluindo o pai de Roger Waters, Eric, são apresentadas no telão, em uma homenagem e também um protesto contra os combates militares ao redor do mundo. Entre os homenageados está o brasileiro Jean Charles de Menezes.
Ingressos
Pista Prime: R$ 500.
Cadeira Coberta: R$ 280.
Pista: R$ 240.
Anel Inferior: R$ 240.
Cadeira Descoberta: R$ 180.
Onde comprar: http://premier.ticketsforfun.com.br
Estudantes e maiores de 60 anos: 50% de desconto.

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