Sábado 19/05/12

“O mundo não pode mudar por si próprio. Os indivíduos constituem o mundo, e somente os indivíduos que se transformam podem transformar o mundo”. Burnier, R., escritora É...

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“O mundo não pode mudar por si próprio. Os indivíduos constituem o mundo, e somente os indivíduos que se transformam podem transformar o mundo”. Burnier, R., escritora

É comprovado que somos detentores de quatro cérebros com manifestações díspares, segundo as necessidades do momento, focadas a determinado objetivo. E aqui se fala não somente do humano, mas de todo o ser portador de cérebro.

Obviamente, o que nos interessa neste momento, é aquele ser que tem o predomínio sobre os demais, como portador de um cérebro extraordinário e a quem cabe a responsabilidade pela grande mudança visando salvar as demais comunidades, e restaurar a harmonia do material com o espiritual.

É inegável a evolução da espécie humana e da cadeia toda que a segue, mas a que preço? O cérebro, como centro nervoso, pressupõe uma mente, mas nem toda a mente pressupõe um cérebro, pois a mente diz respeito a uma energia mais limpa, ligada à espiritualidade, à sensibilidade, ou ao emocional. A mente cósmica, certamente não tem cérebro, assim como a mente do organismo unicelular da ameba.

O que mais nos chama a atenção é o acentuado desenvolvimento, na maioria das criaturas, do cérebro emocional, notadamente entre mamíferos e aves, dotados, até certo momento, apenas do cérebro reptiliano. Entre as espécies, no ser humano desenvolveu-se o terceiro cérebro, – o córtex cerebral. E que chamamos de cérebro inteligente, que, nos últimos cinquenta mil anos, sofreu uma surpreendente mutação e, com ela, surgiu a linguagem e, com esta, a comunicação e o avanço científico. Num quarto momento, desenvolvemos o chamado cérebro espiritual, de que muito pouco uso fazemos, e isso por uma questão de aptidão desenvolvida pelos dois primeiros cérebros, que direcionam a maior parte da energia produzida pelo organismo para alimentar o cérebro inteligente. E, quando há uma crise de energia, o primeiro que anulam é este, provocando a alienação do indivíduo.

Quanto ao cérebro espiritual, somente o desenvolvemos quando buscamos a meditação e, com ela, tolher o pensamento – a ação do cérebro inteligente – . À medida que desenvolvemos o poder de meditar, vamos minimizando o “eu” e, com isso, nos universalizando, com nítida prevalência do cérebro espiritual, que se torna dominante, estabelecendo a ordem sobre as prioridades das nossas vidas. – Estágio a que não chegamos ainda, e, por isso, impera o caos e a corrupção campeia em todos os escalões dos governos da maioria das nações.

Indubitavelmente, o primeiro e grande passo na busca de uma energia mais leve e eficaz, depende muito de corrigirmos nossos hábitos alimentares, que deverão ser profundamente revisados com a urgente abstenção de proteína animal. Este é o cerne de todos os males – físicos e morais. Não há clemência, matamos em massa e impiedosamente para saciarmos esse hábito altamente nocivo ao nosso “Ka”, além de ser humilhantemente desumano e aético.

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