A Era Renato
A Era Renato chegou ao fim em Porto Alegre, sem muito brilho. Além da paixão da torcida tricolor e da grande venda de camisetas com o número 7, o maior ídolo da nação gremista classificou o Grêmio para a Copa Libertadores da América deste ano e conquistou o 1° turno do campeonato gaúcho. Porém, jamais assumiu os erros e entregou de bandeja o campeonato gaúcho para o Internacional. Todo mérito colorado, lógico. Mas Renato estava com o título nas mãos. E assim perdeu o 2° turno do campeonato gaúcho e a grande final. Ficando como personagem no 40ª título da história do Internacional e ao perder o campeonato para Paulo Roberto Falcão, no “duelo dos maiores ídolos da dupla Gre-Nal”. Renato passou todo o semestre pedindo reforços. E estes vieram. Lógico que jogadores credenciados à realidade financeira do Grêmio. Mas vieram. Enfim, o “Rei do Rio” fez muito pouco para quem recebia R$ 470 mil mensais.
Internacional
Dias atrás eu disse aos meus colegas de trabalho que se o Paulo Roberto Falcão não teimasse em deixar o jovem menino Oscar no banco de reservas e se a direção não vendesse Leandro Damião, o Internacional seria o campeão brasileiro de 2011. Todos riram. Mas, o que era uma “hipérbole futebolística” passa a ter tons de realidade, após as duas goleadas coloradas e a afirmação da equipe dirigida por Paulo Roberto Falcão. É lógico que ainda há deficiências no time Colorado, tais como o caso do lateral Nei e na má fase de Bollatti. Porém, Oscar vem sendo um “monstro em campo”. É hoje ao lado de Neymar, Lucas e Ganso, um dos craques do futebol brasileiro. A dupla Oscar e D’Alessandro é formidável. É um encantamento. É do Internacional hoje, o melhor ataque do campeonato brasileiro. Realmente, está pintando o campeão brasileiro. Sem exageros! Zé Roberto vem pedindo espaço no time colorado… Ricardo Goulart promete… E vem aí… Wellington Paulista… A diferença entre este Inter de Falcão e o Grêmio hoje é abissal.
Copa América
É certo que a fase de Lionel Messi é espetacular no Barcelona há muito tempo. Porém, na seleção argentina Lionel Messi ainda não é o mesmo do Barcelona. Neste ponto, a fase de Neymar, Ganso, Alexandre Pato e Elano colocam a seleção brasileira como candidata ao título da Copa América. A situação do futebol argentino não anda muito bem. O Boca Juniors e o River Plate são o maior exemplo disso, além do Estudiantes que peca pelo mesmo caminho. Há tempos a seleção argentina não tem um bom goleiro, uma zaga confiável e tudo pesa nas costas de grandes jogadores do meio para frente.
O santista Neymar pode ser marrento, ter cabelo esquisito e egocêntrico, mas é um talento formidável. E ao lado dele, um gênio: Paulo Henrique Ganso.
