No final da tarde de quinta-feira, dia 12, no estacionamento da URI registramos a foto do sol se pondo no horizonte. Entre as torres que levam os cabos de energia da Eletrobras e árvores do local. O astro parecia maior do que comumente visualizamos.
O porquê de tal visão é normalmente difícil de responder, pois envolve os conceitos de “zenite e nadir” (veja na foto abaixo) e, em geral, desenvolve o raciocínio argumentando sobre a ilusão do cérebro. No entanto, o entendimento não é tão complexo quanto parece. Nesta foto, devido aos elementos que ela contém fica mais fácil compreender a explicação. Primeiro, observe que a foto trás como elementos principais, árvores, três torres da Eletrobras o horizonte e o Sol.
Carregamos a informação de que as árvores e as torres são altas, as árvores também. Outra informação que possuímos armazenada no cérebro é que quanto mais distante o objeto menor a perspectiva. Aí você imagina, para nosso cérebro o sol está atrás de todos estes elementos e ainda parece maior que eles.
Ao meio-dia quando olhamos para o sol não temos referência alguma e logo ele parece bem menor do que quando está no horizonte com pontos de referência. A explicação aqui está limitada, procure na internet a explicação completa e compartilhe com os teus colegas e familiares.
O fundo do céu tem papel fundamental nesta ilusão, nos causando a impressão de que a abóbada celeste não é uma semi-esfera, mas uma calota achada no zênite e que se estende em ângulo agudo até o horizonte. Essa ilusão é tão real que o próprio azul, nuvens, constelações, estrelas e planetas parecem encrustados na abóbada celeste.