Pancada de chuva no volume de 27 milímetros foi registrada logo após o meio-dia de sexta-feira, 03, um dia depois que o Conselho Municipal de Desenvolvimento Agropecuário de Santo Ângelo apresentou relatórios que contabilizavam prejuízos na casa de R$ 143 milhões
![Jacques Barbosa, Carlos Alberto Gonçalves, Reinaldo Machado, Diomar Formenton, Jânio Bones, Paulo da Rosa, Darci Galvão, Adolar Queiroz, Oswaldino Lucca, Daniel Casarin, Fábio Saragoso](https://jom.com.br/wp-content/uploads/2023/02/Decreto-foi-assinado-na-tarde-de-quinta-feira-pelo-prefeito-Jacques-Barbosa-foto-Tarso-Weber-1-Copy.jpg)
O decreto que declara Santo Ângelo em situação de emergência em razão da estiagem foi assinado pelo prefeito Jacques Barbosa no dia 02. Por outro lado, a Corsan descartou racionamento de água potável.
Laudos técnicos elaborados pelo Governo Municipal, Emater e pelas entidades do setor primário apontam que a falta de chuvas está gerando um prejuízo avaliado em R$ 143.049.449,00 na produção de grãos e na pecuária leiteira e de corte, com perdas de 60% na safra do milho sequeiro e 35% nas lavouras de soja. Já a pecuária registrou perdas de 50% no gado de corte e na produção leiteira.
De acordo com o levantamento, a estimativa da safra do milho sequeiro era de 130 sacas de 60 quilos por hectares e a produção ficou em 39, um prejuízo de mais de R$ 20 milhões considerando o preço da saca em R$ 82. Na cultura da soja, a estimativa de produtividade era 55 sacas/hectare e não deve passar de 39 sacas/hectare, um dano financeiro de R$ 113 milhões.
INVESTIMENTOS
Relatório das secretarias de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano, de Desenvolvimento Social e Cidadania, de Desenvolvimento Rural e da Defesa Civil de Santo Ângelo revelam que o Governo Municipal já investiu R$ 347.415,13 no socorro aos atingidos do meio rural, considerando a utilização de veículos, maquinário e aquisição de equipamentos para garantir o abastecimento de água potável às famílias.