Operações diárias de fiscalização de velocidade estão sendo realizadas em Santo Ângelo nas principais Avenidas de acesso rápido, como Av. Rio Grande do Sul, Ipiranga, Venâncio Aires, Getúlio Vargas, Salgado Filho e Sagrada Família. Agentes do Departamento Municipal de Trânsito de Santo Ângelo foram treinados para esta finalidade, o equipamento é alugado e detecta a velocidade dos veículos a uma distância 600 metros, no entanto, na zona urbana do município os pontos de verificação não chegam a toda essa distância.
O radar móvel está sendo posicionado de modo visível em trechos onde há histórico de acidentes com vítimas e também onde há fluxo acentuado de veículos com eminente risco de acidente. Em levantamentos e fiscalizações preliminares, já foram detectados veículos bem acima da velocidade permitida para estas vias, que é de 60 quilômetros por hora.
O diretor do DMT – Gerson Rodrigues, explica que os policiais da Brigada Militar também foram treinados para o uso do radar e a partir de convênio firmado com a prefeitura de Santo Ângelo, terão a possibilidade de operacionalizar a fiscalização de velocidade em suas ações, tanto aquelas diurnas, quanto noturnas, pois o equipamento permite a identificação das placas, inclusive com pouca luminosidade.
Os dias e locais onde o radar móvel estará operando serão divulgados pelo DMT, embora tenha uma finalidade de coibir por meio de multa, também cumpre uma finalidade educativa. O diretor do departamento pondera que há a necessidade dos motoristas tomarem consciência de quais são os pontos mais perigosos da cidade, por isso, as primeiras operações serão realizadas por dias consecutivos no mesmo local, pois deste modo Gerson acredita que os motoristas criarão o hábito de trafegar dentro da velocidade estabelecida em lei, que é no máximo de 60km/h.
Este tipo de ação é uma necessidade percebida pelos órgãos de segurança pública e de resgate, tendo em vista que os acidentes ocorridos em alta velocidade causam lesões graves e problemas permanentes para as vítimas e familiares dos envolvidos. Para os especialistas a fiscalização também é um investimento necessário para evitar os custos de salvamentos que causam muitos transtornos, tanto para a população, quanto para o poder público e sistema de saúde.
Edição e Reportagem – Marcos Demeneghi