Retrospectiva dos temporais

Sete eventos climáticos causaram danos em menos de dois meses

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Praça Dário Beltrão em frente a sede da Polícia Federal
Praça Dário Beltrão em frente a sede da Polícia Federal

Dia 17 de novembro – Vento, Granizo e volumosas chuvas causaram danos localizados em Santo Ângelo. Suspeita-se que houve um corredor de ventos que atingiu uma faixa específica da cidade, concentrada principalmente nos bairros Dytz, Dido, Praça Dario Beltrão em direção ao Centro Histórico.

A Praça Dário Beltrão, localizada em frente a sede da Polícia Federal ficou praticamente devastada, quase todas as árvores foram quebradas, ruas centrais foram tomadas pela água que invadiu casas e estabelecimentos comerciais, o granizou entupiu calhas e a água invadiu muitas casas. As características climáticas identificam um fenômeno que recebe o nome de microexplosão, parecido com um tornado, pois ambos são caracterizados por correntes de ar extremamente fortes, mas têm diferenças: O tornado é uma forte corrente de ar que desce das nuvem em espiral. Já na microexplosão, a corrente de ar despenca em linha reta, como um “corredor de vento”, sem apresentar espiralidade, sobre uma determinada área.

Resumo dos estragos causados

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Dia 1º outubro – A ventania seguida de chuva desprendeu placas, destelhou casas e derrubou árvores inteiras no início da tarde de domingo, dia 01, de outubro em Santo Ângelo. O vento ainda causou pânico entre os passageiros da Azul que tentavam pousar no Aeroporto Sepé Tiaraju.

Dias 11 e 12 outubro – Nos dias 11 e 12 de outubro dois temporais atingiram a cidade deixou mais de 600 residências com estragos em razão dos fortes ventos e do granizo em Santo Ângelo. O evento climático ocorreu por volta das 19h da quarta-feira, dia 11. Residências e veículos sofreram danos causados pelo granizo que chegou a ser maior que ovos de galinha.

Dia 19 de outubro – O amanhecer de quinta-feira, dia 19, revelou a força dos ventos que ultrapassaram 95 km/h durante a madrugada. As rajadas podem ter alcançado uma velocidade ligeiramente acima, tendo em vista a característica observada em pontos da Av. Venâncio Aires e Av. Sagrada Família o cenário era de destruição, partes da pista estavam obstruídas com árvores inteiramente ou parcialmente quebradas ou arrancadas. Estima-se que 120 residências tenham sofrido algum dano em todo o Município. Toldos vieram ao chão, vidros de estabelecimentos comerciais quebraram, placas e muros caíram, mas somente duas pessoas ficaram levemente feridas.

Dia 25 de outubro – Na madrugada da quarta-feira, dia 25 de outubro, a força dos ventos levantou e tombou para o lado oposto a cobertura do pavilhão social do Estádio da Zona Sul. A estrutura total pesava 12 toneladas e media 60mx9m. Um guindaste com possibilidade de atingir 40 metros de altura foi usado para remover o material que atingiu parcialmente as casas vizinhas do estádio, residências que estão localizadas na Rua Osvaldo Cruz.

Dia 3 de novembro – A ventania ocorrida na madrugada de sexta-feira, dia 3, tirou o sono dos moradores, embora tenha sido menos intensa que aquelas ocorridas nos eventos climáticos registrados em outubro, causou apreensão. O Corpo de Bombeiros atendeu três chamados: Uma queda de árvore sobre veículo ocorrido na Rua Antônio Manoel, um destelhamento parcial de residência e uma vistoria em uma árvore na Rua Duque de Caxias.

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