O que falta para a locomotiva andar?

“Para que o trem funcione é preciso a locomotiva, os vagões, as estações, uma empresa para operar os passeios e, principalmente, o interesse e envolvimento da comunidade”

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Terminal Ferroviário (18)A frase foi dita esta semana pela secretária de cultura do município de Santo Ângelo, Neusa Cavalheiro ao ser questionada sobre os possíveis passeios histórico/culturais sobre a malha ferroviária que liga Santo Ângelo e Giruá.
O assunto esteve na agenda da secretária que voltou a trabalhar no projeto “Trem da História”, ela foi até o Pátio Industrial da Rumo ALL, em Canoas, inspecionando as locomotivas GM 3614 e GE 2079 que poderiam ser usadas na concretização do projeto
Na última sexta-feira, dia 24, Neusa Cavalheiro foi recebida em Porto Alegre na secretaria de Estado da Cultura, Turismo, Esporte e Lazer do Rio Grande do Sul (Sedactel), conversou com o Secretário de Estado Adjunto, André Kryszczun, com os diretores de Cultura, Leoveral Gölzer Soares, e de Turismo, Abdon Barretto Filho, ela pediu auxílio do Governo do Estado para concretizar o projeto.
Criado em parceria com MPF – Ministério Público Federal, URI, e municípios de Giruá e Santo Ângelo o “Trem da História” pretende formatar um produto turístico e cultural na região que aproveite a malha ferroviária existente, transformando-a em atrativo na região. Neste passeio os visitantes e população poderiam reviver a história do desenvolvimento regional.

O que já foi feito
A secretária Neusa Cavalheiro conta que já foi realizado um levantamento das estações de trem, estabelecido onde o trem vai passar, analisadas as condições da linha ferroviária, foi definido o trajeto a percorrer, onde o trem faria as paradas e o que seria oferecido nestas paradas. O que ela considera um passo importante para iniciar a concretização do objetivo.
“Sabemos também o que contar ao turista temos uma história rica, em Santo Ângelo temos uma aldeia, em Giruá um quilombo (que muitas pessoas da região nem sabem), então temos que fazer com que elas conheçam, também, a história que envolve essas comunidades”.
Neusa também acrescenta que já teve uma conversa com a Rumo Logística para recebermos uma locomotiva e ponderou que a negociação está bem avançada. “Ainda falta os dois vagões de passageiros que solicitamos, que a Rumo está procurando dentro dos seus pátios industriais” conclui a secretária.

O que falta
No ano de 2017 uma equipe da secretaria de turismo de Santo Ângelo e Giruá realizou uma visitação nas estações de Comandai, Giruá e Santo Ângelo. Foi constatado que a estação Ferroviária de Santo Ângelo no Bairro São Pedro está abandonada e precisando de restauração, enquanto em as de Comandai e Giruá estão conservadas.
Neusa considera importante a parceria com o MPF – Ministério Público Federal para cobrar da Rumo ALL a manutenção das linhas e aos imóveis que são responsabilidade desta concessionária.
A concretização do projeto também precisa do envolvimento da comunidade, pois em cada estação será incentivado à interação cultural por meio do artesanato, culinária e demais produtos da agricultura familiar.
Depois é necessário que uma empresa opere este trem. A prefeitura operar demandariam custos e pessoal. Por isso, definimos (Giruá e Santo Ângelo), que deveríamos fazer uma licitação para que uma empresa opere.

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1 comentário

  1. Iara Responder

    Seria maravilhoso! !!
    Santo Ângelo e região teria dado grande passo para o turismo.
    Vamos torcer para dar certo.