A Semana do Meio Ambiente terá mesa redonda para discutir o licenciamento ambiental no município, recolhimento de lixo eletrônico na Praça Ricardo Leônidas Ribas, mutirão de limpeza do Rio Itaquarinchim, cavalgada ecológica, ciclo de palestras em escolas e tem como uma das principais pautas o esgotamento sanitário. Aberta oficialmente na manhã de ontem, dia 31, segue até o dia 11 de junho com uma série de ações coordenadas pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente.
Na Semana do Meio Ambinte o Secretário Ricardo Ferreira destaca dois temas prioritários: o esgotamento sanitário e as licenças ambientais.
Ainda faz parte da programação da Semana do Meio Ambiente o pedágio ecológico, que será realizado amanhã, dia 2, é promovido pelos alunos da Escola Municipal Miguel Bosniak; a 7ª Cavalgada Ecológica, no domingo, 5 de junho; e os mutirões de limpeza nas margens do Rio Itaquarinchim, na sexta-feira, 3 de junho, e na segunda-feira, 6 de junho.
A Semana do Meio Ambiente 2016 conta ainda com o apoio do Fundo de Gestão Compartilhada em Saneamento, Corsan, Conselho Municipal de Defesa do Meio Ambiente (COMDEMA), Ministério Público, Instituto Cenecista de Ensino Superior de Santo ngelo (IESA), Unimed Missões/RS, Superintendência de Serviços Penitenciários (SUSEPE), Piquete Herdeiros da Tradição, ONG ECO Global Missões e Comitê de Revitalização do Rio Itaquarinchim.
Mostra de Educação Ambiental
Entre as atividades destaca-se a Mostra de Educação Ambiental que permanece aberta até o dia 30 deste mês para a visitação pública no hall de entrada do Centro Municipal de Cultura. A exposição usa como cenário uma casa que propõe a reflexão sobre o destino correto da água que usamos no banheiro, tanque e cozinha e também do lixo doméstico. O fiscal Ambiental do Município Antônio Cardoso é o coordenador da mostra e fala que o ambiente recria o nosso cotidiano e propõe a questão “Onde usamos água em casa e para onde ela vai?”.
Neste sentido os servidores da secretaria estruturaram no local duas formas corretas de tratar a água usada em casa: Uma delas que usa o sistema composto por fossa séptica, filtro e sumidouro e a outra que usa o sistema coletivo de tratamento onde a água é conduzida até a rede de esgotamento sanitário. Conduzindo posteriormente até as estações de tratamento de esgoto existentes no munípio.
Esgotamento sanitário
No caso do esgoto sanitário, ele explica que existem 33 mil economias em Santo Ângelo, 18% delas estão ligadas a rede de tratamento. Duas mil economias estão aptas a usar a rede e não fazem uso do serviço, ou seja, 25% do esgoto poderia ser tratado no município, no entanto questões culturais, econômicas e técnicas impedem o avanço neste sentido.
A Estação de Tratamento de Esgoto Índia Lindoia opera em menos de 20% de sua capacidade total. O Secretário adiantou que no mês de julho será realizada uma audiência pública como tentativa de iniciar um processo de reversão desta realidade e ampliar o número de economias que usam a rede pública de esgotamento sanitário no município.
“Etapas do Processo de Licenciamento Ambiental de Empresas”
Outra atividade em destaque é a mesa redonda para tratar do tema “Etapas do Processo de Licenciamento Ambiental de Empresas”, organizado em conjunto com o curso de contabilidade do CNEC/IESA, pretende reunir profissionais que atuam na assessoria a empresas no dia 7 de junho, próxima terça-feira, às 19h30min.
