Moradores que possuem casas em locais irregulares (Áreas de Preservação Permanente) iniciaram um movimento de posse em uma área pública do município, que já estava destinada para realizar a infra-estrutura de um loteamento popular.
Localizado no Bairro Nery Cavalheiro deveria receber água, luz e ruas para abrigar famílias próximas. Na última quinta-feira, as famílias começaram a construir casebres e montar barracos de lona para demarcar o local. 
Conforme alegam os ocupantes, vivem em condições de extrema precariedade social, pois, na área onde vivem atualmente, não podem instalar luz e água nas residências.
O Secretário de Habitação, André Marques, foi conferir a situação na tarde de segunda-feira, dia 11 e na ocasião, entrou em acordo com os moradores. Em conjunto com os funcionários da prefeitura iniciou uma demarcação dos lotes e prometeu ajuda para as famílias se instalarem em melhores condições. Informou que está sendo realizado um levantamento sobre as inscrições que já haviam sido feitas e os termos de posse distribuídos. Segundo informou o secretário, são 20 famílias que serão acomodadas em lotes de 8,5 m x 16 m. Na próxima quinta feira será feito um levantamento topográfico da área para agilizar o processo de legalização do loteamento.
Moradores alegam que foi realizado um cadastro e destinados os lotes, no entanto, foram notificados que o processo teria sido anulado, diante da incerteza e da demora do processo de legalização da área, as famílias contempladas com um lote no local iniciaram o movimento. Na ocasião não foi possível identificar se são as mesmas famílias que supostamente teriam sido contempladas por um cadastro realizado na secretaria, segundo o secretário, o processo de loteamento é recente, foi iniciado a menos de 6 meses.
