Os “Parklets” já fazem parte do cotidiano da cidade

Depois da regulamentação, já foi instalado o primeiro parklet em Santo Ângelo. A estrutura é de uso público e está localizada na Rua Marquês do Herval

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partklets (Copy)A instalação de parklets, proposta por estudantes de Arquitetura e Urbanismo da URI em 2017, foi regulamentada e virou lei em Santo Ângelo. A primeira estrutura do gênero já faz parte do cotidiano dos santo-angelenses e está localizada na Rua Marquês do Herval, em frente ao Rolla Chopp. Além disso, novos projetos já estão em andamento no município.
Semelhantes a decks, os parklets são extensões do passeio público, construídos de madeira eles tem a proposta de ofertar áreas destinadas ao descanso ou lazer da comunidade. Além disso, as estruturas podem ser equipadas com mesas, cadeiras, floreiras, bancos, guarda-sóis, paraciclos e até mesmo aparelhos de exercícios físicos.
Regulamentado por meio de decreto número 3.786, sancionado em setembro de 2018, os parklets, podem ser instalados em qualquer ponto da cidade, desde que cumpram algumas exigências como, por exemplo, não ocupar espaço superior a 2,20m de largura, a instalação só poderá ocorrer em local que antes era destinado a estacionamento de veículos e em via pública com limite de velocidades de até 50km/h, entre outras regras que constam na lei.

Instalação
Para realizar a instalação ou manutenção do Parklet, deve ser feito um pedido junto à secretaria de planejamento-Setor de Projetos. Após, o pedido será analisado por uma equipe.
Em um primeiro momento, como forma experimental, estão sendo selecionado e autorizado a instalação de no máximo quatro parkletes em Santo Ângelo. A instalação, manutenção ou remoção, poderá ser feito tanto pela Prefeitura Municipal, como por pessoas, empresas ou estabelecimentos comerciais, que ficarão responsáveis pela definição, elaboração do projeto, custeio e despesas da estrutura.
O decreto de lei, também determina que o parklet, assim como os elementos neles instalados, deverão ser plenamente acessíveis ao público, sendo vedada, em qualquer hipótese a utilização comercial de forma exclusiva por seu mantenedor.
A lei que regulamentou a instalação das estruturas foi proposta pelos vereadores Vinícius Makvitz e Maurício Loureiro e teve como inspiração a iniciativa dos alunos de arquitetura e urbanismo da URI – Universidade Regional Integrada.

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