O frio atinge todos, mas alguns sentem mais

Com a chegada do frio aumentou a busca por agasalhos em Santo Ângelo. A Central do Bem possui aproximadamente 4200 pessoas cadastradas e alerta para a necessidade de...

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Central do Bem (3) (Copy)O frio deste final de semana expõe a necessidade de prover recursos como cobertores e roupas adequadas ao clima para uma parcela de pessoas em vulnerabilidade social, principalmente para alguns moradores de Santo Ângelo, que estão se adequando a uma nova vida, como os imigrantes haitianos e pessoas que chegam da zona rural ou de outros municípios somente com a roupa do corpo e alguns pertences.
Em Santo Ângelo, cerca de 4.200 pessoas estão cadastradas na Central do Bem. É neste espaço criado pela administração pública que elas podem encontrar auxílio e suprir a demanda de roupas, calçados, eletrodomésticos, colchões e até móveis. Nestes dias de maior frio o movimento aumentou e chegam a serem atendidas até 300 pessoas por dia.
A coordenadora da Central do Bem, Tassiana Ribeiro, percebe que as famílias que buscam atendimento, realmente precisam de acolhimento e ajuda, ela identifica um número expressivo de pessoas sem emprego e renda e são eles que, nestes dias de frio e chuva, sentem com mais severidade os efeitos do clima.
Ela explica que são famílias numerosas em casas sem vedação, sem estrutura, onde faltam cobertores, banheiros adequados e o número de cômodos são insuficientes para uma vida digna.
Famílias que já são numerosas e moram com precariedade, acolhem parentes vindos de outras localidades expondo ainda mais este problema social.

Imigrantes sentem
ainda mais
Os imigrantes haitianos são só um exemplo deste processo. Eles também procuram a Central do Bem. Na quinta-feira, dia 04, Rosângela de Fatima e o Carlos José Freitas, deram apoio para uma mãe haitiana, conduzindo-a até a Central do Bem.
A mãe e seu filha ainda de colo residem no Bairro Castellarin e em poucos minutos deixaram o local com agasalhos, e ainda mais quentes de acolhimento e solidariedade.
Rosângela conta que no Bairro Castelarim Moram de 10 a 15 famílias de imigrantes e os demais moradores estão ajudando os novos vizinhos com roupas, colchões, cobertores e até mobília, tendo em vista que eles chegam com poucos pertences na cidade.
A coordenadora da Central do Bem observa que cobertores e roupas masculinas ainda são doados com menos frequência, em relação aos outros tipos de roupa.
“Embora haja a falta de cobertores, estamos preparados para suprir as principais demandas desta parcela, principalmente porque as pessoas, sensíveis a causa, tem colaborado com doações”, destacou Tassiana.
Localizado na Rua São Carlos, 1132, o espaço completou um ano de atividade e funciona de segunda a sexta-feira das 8h30min às 11h30min e no turno da tarde das 13h30min às 17 horas.

Como doar
As doações podem ser entregues no local ou pode entrar em contato pelo telefone: (55) 3313-5514.

Coordenadora da Central do Bem, Tassiana Ribeiro
Coordenadora da Central do Bem, Tassiana Ribeiro
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