Um novo estudo sugere que a cafeína pode ser benéfica para retardar a progressão da doença de Alzheimer em pacientes em fase inicial.
☕ Diferentes estudos epidemiológicos já indicavam que o consumo regular e moderado de cafeína parece desacelerar o declínio cognitivo relacionado ao envelhecimento e ao risco de desenvolver a doença de Alzheimer. Esta doença é caracterizada por problemas de memória, funções executivas e orientação no tempo e no espaço.
Em um novo estudo, publicado nesta sexta-feira (5) na revista “Brain”, pesquisadores do centro de pesquisa francês Lille Neuroscience and Cognition analisaram os mecanismos que provocam o desenvolvimento da doença.
A cafeína influencia os receptores localizados nos neurônios que promovem a perda de sinapses. Quando estes receptores aumentam de forma anormal, isto por sua vez contribui para o desenvolvimento precoce de problemas de memória em animais que sofrem de Alzheimer.
Em 2016, a mesma equipe de pesquisa descreveu um dos mecanismos pelos quais a cafeína poderia bloquear estes mesmos receptores em animais.