Colégio Teresa Verzeri reuniu professores e pessoas intimamente ligadas à história da instituição para relembrar suas oito décadas
O Colégio Teresa Verzeri foi fundado em 1º de março de 1932, na cidade de Santo Àngelo, por um grupo de religiosas, lideradas pela Madre Catarina Lépori, constituindo-se a segunda escola a ser implantada pelas Irmãs Filhas do Sagrado coração de Jesus no Estado do Rio Grande do Sul. A história do Colégio Verzeri é parte da história de Santo Àngelo, o qual está localizado no centro da cidade, na Avenida Getúlio Vargas, com 80 anos de existência na comunidade missioneira, reafirma seus propósitos e seus compromissos.
E para marcar essa rica história em solo missioneiro, a diretoria do Colégio Verzeri reuniu na última segunda-feira, dia 5, um grupo de professores que possuem 30 anos de atividades desenvolvidas na intituição de ensino, bem como duas irmãs que são responsáveis por diversos setores da escola e um dos primeiros colaboradores e estudantes do Verzeri, o aposentado Antonio Wagner Cargnelutti.
Em um clima de emoção, onde as lembranças se afloram, o aposentado Antonio Wagner Cargnelutti, 93 anos, conta que aos 12 anos foi convidado pelo padre Henrique para estudar e trabalhar na cidade, já que naquele período ele residia em Restinga Seca, no interior de Santo Ângelo.
Dessa forma, “Seu Antonio” ajudou a fazer a mudança do Verzeri e foi seu primeiro sacristão. Na escola, ele auxiliava em todos os serviços, como, por exemplo, tratar as vacas, ajudar na horta e outras atividades. Depois ia para a aula. À noite dormia na Catedral. Assim foi sua rotina durante três anos. Após, a saudade de casa apertou e decidiu voltar para a casa dos pais. Uma das mais antigas colaboradoras da instituição é a Irmã Maria Luisa Silveira Neto, 93 anos, sendo destes mais de 40 anos edicados à educação. A Irmã Maria, que fez seus votos em 1942, dedicou-se por longos anos ao ensino da Literatura. Hoje ela atua na Biblioteca da Escola, sendo reconhecida por alunos e professores como uma profunda conhecedora das regras do português vigente. Outra que deixa sua marca na instituição é a Irmã Fernanda Cerutti, 81 anos, é uma das mais ávidas colaboradoras da escola. A irmã, que fez seus votos em 1953, hoje atende com mestria o memorial da escola.
Para o professor de Ciências, Jesus Moura, “é uma alegria comemorar três décadas de trabalho em uma instituição reconhecida como esta”. O professor Carlos Alberto Furian, mais conhecido como Carlinhos, ingressou no Verzeri em 1982 e sua história se confunde com a da escola. “Fazendo jus ao lema da escola, realmente isto aqui é uma lição de vida que marca”, conta.
