Busca pelo seguro desemprego em 2020

O número de solicitações de seguro-desemprego no primeiro semestre de 2020 é ligeiramente menor que em 2019 em Santo Ângelo. O número de pessoas que registraram a solicitação...

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O número de solicitações de seguro-desemprego no primeiro semestre de 2020 é ligeiramente menor que em 2019 em Santo Ângelo.

O número de pessoas que registraram a solicitação de seguro-desemprego no FGTAS em Santo Ângelo no primeiro semestre de 2020 é menor quando comparado ao mesmo período de 2019. Segundo dados da Fundação Gaúcha do Trabalho e Ação Social, o município teve, de Janeiro à Julho deste ano, um total de 2.233 solicitações de pedidos do seguro-desemprego.

O mês com maior taxa de solicitações em 2020 foi maio, com 523 solicitações, enquanto maio de 2019, teve 363 pedidos do seguro. Ademais, nos primeiros sete meses de 2019, houve 2.255 requerimentos do pedido de seguro desemprego para trabalhadores que foram desligados dos postos. Desse modo, esse primeiro semestre de 2020 demonstra que houve 22 demissões á menos que o período de 2019.

Além disso, houve contrações na capital missioneira. Leonardo Moreira, 26 anos, promotor de vendas, relata o retorno às atividades profissionais em 2020. “Foi bem apreensivo, por estar na linha de frente com toda essa pandemia, além disso, caíram muito as vendas. Mas estou feliz por estar empregado neste momento que muitos ficaram desempregado. Trouxe um desafio de me reinventar, sair da zona de conforto, buscando novas ideias e formas para manter um trabalho de qualidade.”

No entanto, em Maio de 2020, onde os dados demonstram o maior número de solicitações, Bruno Oliveira, 23 anos, ex auxiliar de produção, fala sobre o desligamento da empresa, “Acredito que fui demitido por conta da redução de pessoal e pela diminuição de produção. É difícil se manter e suprir as necessidades do dia a dia, passei por momentos de muitas incertezas, uma hora tu estás estável no teu trabalho, na outra, não pode mais contar com ele.”

Desse modo, os trabalhadores e empresas precisaram se adequar e se reinventar para buscar alternativas de manter as condições de vida. Para isso, é necessário que haja postos de trabalho para todos, garantindo o desenvolvimento social, profissional e econômico da região.

 

Reportagem | Éverton Cabral

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