Identificados poços, edificações, utensílios cerâmicos, cercas em pedras e indícios de arruamentos antigos que podem revelar novos detalhes sobre a ocupação espanhola ocorrida no Rio Grande do Sul na época das Reduções Jesuíticas
No início deste mês (maio/2023), uma equipe de voluntários e estudiosos, entre eles, José Roberto Oliveira e Álvaro Theisen realizaram visitas em propriedades rurais no interior de São Miguel das Missões e se impressionaram com o bom estado de conservação de possíveis vestígios do tempo das reduções jesuíticas e o quanto é possível aprofundar em estudos.
As coordenadas geográficas destes locais comparadas com a cartografia jesuítica e relatos históricos, podem evidenciar detalhes do modo de vida destes extintos povoados, suas rotas comerciais e o modo que realizavam as tarefas cotidianas, principalmente aquelas, que até hoje exercem influência na pecuária, agricultura e fruticultura da região.
A partir dessa expedição foi possível identificar indícios que precisam ser estudados, estima-se que existiam nos locais visitados, capelas, invernadas, cantarias de extração de pedras para as edificações e que o terreno também revela o traçado de antigas estradas por onde transitava a produção agrícola e pecuária das reduções. “Achamos a estrada das carretas que interligava São Miguel até São Martinho na Serra. Identificamos também o passo do Chuni”, relatou Álvaro.
Álvaro informou que em São João das Missões realizaram a visita em uma propriedade, onde encontraram estruturas bem preservadas e os indícios apontam para uma importante base das reduções. “Vimos um poço provavelmente jesuítico, talvez um dos mais íntegros que se tem conhecimento e isso tudo merece um estudo mais detalhado”. Também foram encontrados utensílios cerâmicos bem preservados e cercas edificadas em pedra que confrontam com os relatos históricos sobre o modo que o gado era criado nas Missões Jesuíticas.
José Roberto explica que o acesso a mapas históricos guardados em museus europeus permitiram identificar lugares como o passo do “Chuni,” local de trânsito da produção e palco da batalha Churiebi. “Os mapas condizem completamente com a realidade, isso aguça o nosso olhar e podemos perceber os vestígios dos povos que viveram aqui entre os anos de 1600 – 1700. Estamos muito felizes por estarmos descobrindo muitos detalhes da ocupação de cada hectare do território missioneiro e gaúcho”, completou José Roberto.
Sobre o Passo do Chuni o doutor em história e jornalista, Tau Golin, destaca no artigo “Cartografia da Guerra Guaranítica” que depois da união dos exércitos ibéricos, as tropas mataram o corregedor Sepé Tiaraju, e venceram a batalha de Caiboaté, episódios ocorridos nos dias 7 e 10 de fevereiro de 1756, no atual município de São Gabriel. Progressivamente foram realizando algumas escaramuças pelo caminho, a exemplo da do Passo do Churiebi, próximo a São Miguel…” – local relatado pelos expedicionários – “Com a ocupação das Missões, José Custódio de Sá e Faria e Miguel Ângelo de Blasco, junto com seus auxiliares, elaboraram mapas gerais, cartografando os principais acidentes geográficos, as estradas, os rios e os locais dos acontecimentos bélicos” detalha Golin em sua obra.
O trabalho de identificação pode ser transformado em projeto de pesquisa o que depende também de investimento público para implementação.
Edição – Marcos Demeneghi
DNiel Cortazzo
Felicitaciones, en los alrededores de los pueblos existian ase ta
Ientos provisorios que servían duranre los trabajos agricolas. Ya sea para los trabajos familiares, abambae, como los colectivos, tupambae. Durante casi medio año esas tareas llevaban temporariamente a los pobladores a residir en el campo
Por otro lado el ga ado que se traía de estancias leja S para abaste er a los pueblos se ubicaban cerca para su faena.
Hay que agregar los animales de trabajo diario como caballos y bueyes. Para su cuidado exigían 8nsralaciones permanentes y gente que se ocupara.
Por tanto en los alrededores de San Miguel es muy posible que esos vestigios relevados por Uds sean de esa índole y d3beb de ha er otros màs. Lo que va ser dificil enco trar documentación de ellos pues segurame te no se registraban por sobrentendido que eran compmementarios de los pueblos,
Estamos a las órdenes, cordiales saludos