Espécie nativa conhecida como cereja-do-rio-grande faz parte da arborização pública de Santo Ângelo e exibe abundante frutificação no início da primavera de 2021
A arborização urbana do município sempre revela curiosidades e características da flora nativa. Nesta época do ano os exemplares de cerejas-do-rio-grande implantadas em canteiros localizados no centro da Rua Antunes Ribas e Três de Outubro, para citar dois exemplos, estão carregados de frutos.
A quantidade dos pontinhos vermelhos em meio ao trânsito local revela a saúde destas plantas e demonstra que estamos falando de uma planta nativa, ou seja, ela faz parte da flora local e está perfeitamente adaptada ao clima regional. Muito conhecida de todos, suculenta e de gosto agradável, porém, não é comum o comércio dos frutos e poucas receitas são perpetuadas entre os moradores.
O nome científico é eugenia involucrata. O tronco é liso e descamante, com tonalidades de cinza, castanho, verde ou vermelho, dependendo da fase da casca. As folhas são brilhantes e caem no inverno. As flores são brancas, com o centro contendo numerosos e longos estames de anteras amarelas. Os frutos tem a casca fina e de cor vermelha a negra quando maduros, contendo polpa carnosa e suculenta apropriada para o consumo in natura ou na forma de compotas, geleias, sorvetes, vinhos, licores, etc.
A cereja-do-rio-grande é considerado um “alimento funcional”, além da função nutritiva, podem ajudar a prevenir doenças. Além de altos teores de substâncias antioxidantes, elas também possuem ação anti-inflamatória no organismo.