A engenharia ferroviária existe e resiste

Grupo de amigos visita a ponte ferroviária e faz o registro fotográfico

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Ponte ferroviária sobre o Rio São João em Santo Ângelo - Foto: Isis Demeneghi
Ponte ferroviária sobre o Rio São João em Santo Ângelo – Foto: Isis Demeneghi

A via ferroviária que cruza o território de Santo Ângelo está cada vez mais distante do cotidiano e cultura das novas gerações. Mas ainda motiva visitas para conhecer a engenharia que sustentou o transporte de carga e de passageiros por décadas na região. Um destes curiosos locais é uma ponte elevada que cruza o Rio São João.

Esta edificação se destaca pela altura e fica a aproximadamente 8,2 quilômetros da Catedral Angelopolitana, seguindo em direção ao distrito de Comandai. Este braço da ferrovia segue até os municípios de Guarani das Missões e Cerro Largo.

A ferrovia alcançou o município de Santo Ângelo no ano de 1921. Foi nesta época que o engenheiro Luís Carlos Prestes recebeu a missão de instalar o Batalhão Ferroviário em Santo Ângelo e provavelmente muitos dos trechos que conhecemos da ferrovia foram edificados sob seu comando.

O transporte de cargas e desenvolvimento econômico de Santo Ângelo passava por estes braço da ferrovia, no ano de 1940, pela quantidade de carga e passageiros que transportava, chegou a ser chamada de “Ramal de Ouro”. Foi nesta época que a ferrovia atingiu o município vizinho de Santa Rosa.

No atual contexto a estação virou museu e a ferrovia é usada para eventuais transportes de grãos como soja, trigo e milho e uma atração para quem nunca viajou de trem, quem sabe fazer um acampamento nas suas margens ou caminhada seguindo os trilhos.

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