História de Natal: os 2010 anos de Jesus Cristo, o Rei dos Reis

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O dia 25 de dezembro foi consagrado como o dia do nascimento de Jesus Cristo. Em quase todas as partes do mundo é alegremente festejado. Jesus simboliza profundamente o espírito de família e união. É impossível imaginar sua figura sem a presença de Maria e José. O espírito de união, ele pregou-o ao conviver fraternalmente com os apóstolos, que por meio dele conheceram a bondade, a compreensão, o amor. Por isso, o Natal é a festa máxima da cristandade. É quando as famílias se reúnem de um modo especial, e o sentimento de afeto faz esquecer as falhas humanas, os ressentimentos. Parece que a Humanidade percebe neste dia que a vida é muito breve para ser dissipada com sentimentos inferiores, como o rancor, o orgulho, a vingança, e que se conscientiza de que a oportunidade de estar com a família não será eterna. O tempo em sua passagem vai levando os entes queridos e deixando recordações. A data de 25 de dezembro foi convencionada no século IV. Na Idade Média, o Natal era a primeira e mais importante das festas populares. Dos vários hábitos incorporados ao Natal, três persistem até hoje: a missa do galo, a árvore do natal e a ceia, considerada esta a ceia da família. Um dos costumes consagrados do Natal é a distribuição de presentes, o que constitui um acontecimento especialmente de agrado das crianças, às quais devem ser lembradas de que não é este o significado do Natal e sim, o nascimento do salvador da humanidade. Jesus Cristo O povo de Israel esperava pelo Messias, seu Rei. Mais de 400 anos havia se passado desde as últimas profecias que anunciavam o nascimento de um prometido descendente de Davi que reinaria para sempre, e os judeus estavam ansiosos para conhecê-lo. A Palestina era controlada por Roma e era considerada um insignificante posto fronteiriço do vasto e poderoso Império Romano. A presença de soldados romanos em Israel garantiu paz aos judeus em termos militares, mas o preço para obtê-la foi alto: opressão, escravidão, injustiça e imoralidade. Para este mundo, manifestou-se o Messias. Virgem Maria A maternidade é um privilégio doloroso. A jovem Maria de Nazaré teve a honra inigualável de ser mãe do Filho de Deus. Contudo, as dores e os prazeres de sua maternidade podem ser entendidos por todas as mães, de todos os lugares. Maria foi a única pessoa a presenciar tanto o nascimento quanto a morte de Jesus. Ela o viu chegar como seu filhinho e morrer como seu Salvador. Até a visita inesperada do anjo Gabriel, a vida de Maria era bastante satisfatória. Ela se comprometera com José, um carpinteiro, e preparava-se para o casamento. Naquele tempo havia três etapas em um casamento judeu. Primeiro, as famílias dos nubentes concordavam com a união. Depois, era feito o anúncio público. Neste momento, o casal estava oficialmente noivo. A cerimônia era semelhante ao noivado de hoje, a não ser pelo fato de que o relacionamento só poderia ser rompido em caso de morte de um dos nubentes ou de carta de divórcio. Então, os noivos se casavam e começavam a viver conjugalmente. José Maria contou a José sobre sua gravidez. Ele sabia que não era o pai. Seu respeito pelo caráter da noiva, a explicação que recebeu sobre quem era o Pai e a atitude dela em relação à criança esperada deveriam impedir José de pensar que Maria tivesse feito algo errado, mas foi difícil para ele acreditar que o Pai da criança era Deus. José decidiu romper o noivado, mas estava determinado a fazer isso de um modo que não causasse a desonra pública a Maria. Ele pretendia agir com justiça e amor. Nesse momento, Deus enviou um anjo a José para confirmar a história contada por Maria e dar a ele uma nova oportunidade de servir a Deus, recebendo Maria como esposa, José obedeceu a Deus, casou-se com Maria e honrou a sua virgindade até o bebê nascer. O anjo ainda ordenou a José que colocasse o nome do bebê, de Jesus, que significa “o Senhor salva”, por que ele salvaria o seu povo dos seus pecados, como foi e está sendo cumprido. José soube que Jesus era especial a partir do momento em que ouviu as palavras do anjo. A forte convicção de José sobre este fato e sua disposição de seguir a direção de Deus capacitaram-no para a função de pai terreno de Jesus. Nasce Jesus A Palestina estava sob o governo romano; César Augusto, o primeiro imperador romano, era o líder. Um censo romano foi feito para ajudar o recrutamento militar e/ou coleta de impostos. Os judeus não tinham que servir ao exército romano, mas talvez não deixassem de pagar taxas. O governo romano forçou José a fazer uma longa viagem para pagar seus impostos. Sua noiva, a virgem Maria, teve de acompanhá-lo, embora seu bebê pudesse nascer a qualquer momento. O decreto de Augusto foi editado no tempo perfeito de Deus e de acordo com seu perfeito plano de trazer seu Filho ao mundo e para que o mesmo nascesse no local indicado nas escrituras. Ao chegarem a Belém, não puderam encontrar uma estalagem para ficar, tiveram de abrigar-se em um estábulo. Foi então que, para o perfeito plano de Deus cumprir-se de acordo com o que está escrito em Miqueias 5.2, a profecia sobre o local do nascimento do Messias, Maria passou a sentir as dores do parto e deu à luz Jesus. Maria então o enrolou em tiras de pano, que eram usadas para aquecer o bebê e dar-lhe a sensação de segurança, e o colocou em uma manjedoura. O Filho de Deus havia nascido. A menção da manjedoura é a base para a crença comum de que Jesus nasceu em um estábulo, pois foi colocado em uma cova com cocho de alimentação (manjedoura) esculpida em paredes de pedra. Apesar da imagem nos cartões de Natal ser a de um lugar belo, o ambiente era escuro e sujo. Este não era o local que os judeus esperavam para o nascimento do seu Rei e Messias. Pensavam que o prometido Salvador nasceria em um palácio. O Messias Há três hipóteses sobre os magos: Eles eram judeus que haviam permanecido na Babilônia depois do exílio e conheciam as predições do Antigo testamento sobre a vinda do Messias; Eram magos do Oriente, que estudavam manuscritos antigos do mundo todo e por causa do exílio judeu, séculos antes, obtiveram cópias do Antigo Testamento; Receberam uma mensagem especial de Deus que os guiaria até o Messias. Alguns estudiosos dizem que cada mago pertencia a uma região diferente e representa o mundo inteiro prostrado em adoração diante de Jesus. Esses homens, oriundos de terras distantes, reconheceram Jesus como o Messias, enquanto a maioria do povo escolhido de Deus em Israel não o fez. Os magos viajaram milhares de quilômetros para ver o Rei dos judeus. Quando finalmente o encontraram, manifestaram alegria, adoração e deram-lhe presentes. Os magos deram a Jesus presentes tão caros, por que estes eram adequados a um rei. Os estudantes da Bíblia têm visto tais presentes como símbolos da identidade de Cristo e daquilo que Ele realizaria. Com ouro, presenteava-se o rei; o incenso era oferecido a Deus; e a mirra era uma especiaria usada para ungir o corpo a ser sepultado. Os magos disseram, quando indagados pelo rei Herodes, que viram a estrela de Jesus sinalizando o local do nascimento. Balaão havia se referido a uma “estrela de Jacó” que apareceria, no livro de Números 24.17. Alguns dizem que essa estrela pode ter sido uma conjunção de Júpiter, Saturno e Marte, que ocorreu em 6 a.C.; outros estudiosos têm explicações diferentes para o fenômeno. Mas não poderia o Deus criador dos céus e da Terra ter criado uma estrela especial para sinalizar a chegada de seu Filho?Qualquer que seja a natureza da estrela, aqueles magos viajaram milhares de quilômetros procurando o Rei dos reis e encontraram-no.

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