Nove cascatas localizadas e apenas três são populares

Publicamos hoje a 9ª (nona) matéria da série “Quedas d’água”. Entre as cascatas que retratamos, três são mais conhecidas e identificadas pelos moradores: A cascata do Comandaí, a...

3371 0

Na localidade de Rincão dos Moscon, interior de Santo Ângelo, RS, existe uma típica área úmida (aqui na região chamamos de banhado) onde a água se acumula no solo e dá origem a um curso hídrico que percorrerá menos de um quilômetro até empreender uma queda de aproximadamente sete metros de altura.

Cascata da Casusa - Na localidade de Rincão dos Moscon, interior de Santo Ângelo, RS - Foto: Marcos Demeneghi
Cascata da Casusa – Na localidade de Rincão dos Moscon, interior de Santo Ângelo, RS – Foto: Marcos Demeneghi

O curso deste córrego segue em direção ao Rio São João e quando vence 750 metros, junta-se a ele. Da nascente à foz o riacho não possui mais do que dois quilômetros, mas é espaço suficiente para contribuir com a manutenção da flora deste lugar e proporcionar momentos de contemplação e lazer para os moradores de Santo Ângelo.
A CASCATA DA CASUSA

A queda inspirou a criação da sede campestre da CASUSA – Casa dos Subtenentes e Sargentos de Santo Ângelo, esta área foi adquirida em 14 de maio de 1976, portanto, faz aniversário neste mês. A Casusa em sua origem era exclusivamente formada por militares, mas atualmente é mista, ou seja, composta também por 50% de associados civis.

Além da área de camping com quiosques, piscina e vestiários usada, principalmente nas temporadas de verão, um dos principais atrativos da sede campestre da CASUSA é a cascata. Inclusive foi implantado no acesso até esta queda d’água um corrimão e escadas para facilitar a descida dos associados que aproveitam o potencial hídrico do lugar em dias quentes.

Na base da queda foram realizadas algumas intervenções para qualificar os aspectos de balneabilidade, uma piscina se forma com algumas barreiras edificadas que permitem mais ou menos acúmulo de água.

A vazão deste curso hídrico não é expressiva, quando comparada a de outros rios, mas é perene e mesmo com a seca registrada no sul do Brasil no final de 2019 e início de 2020, permaneceu ativa.
ACESSO

Tendo como ponto de partida a Catedral Angelopolitana, esta queda d’água está à cinco (5) quilômetros de distância e são necessários 12 minutos de carro, ou 20 minutos de bicicleta para vencer o trajeto até a cascata da Casusa.

Mesmo na zona rural parte da estrada é calçada e não impõe maiores dificuldades. Como a queda d’água está na área da associação o acesso é permitido mediante a aquisição de convites ou restrito aos associados da CASUSA.

Neste artigo

Participe da conversa