O trabalho de coleta dos dados do Censo Agropecuário 2017 iniciará em 1º de outubro e seguirá até 28 de fevereiro. Na área de abrangência do IBGE de Santo Ângelo, que compreende 13 municípios, serão 45 recenseadores e mais 15 agentes (entre supervisor e censitários municipais) que atuarão para atualizar os dados do IBGE. O Censo foi um dos temas abordados durante o encontro mensal realizado pelo COMEA – Comissão Municipal de Estatísticas Agropecuárias realizada na manhã de ontem, dia 11.
O chefe da agência do IBGE de Santo Ângelo, Milton Paulo Justen Boelke explica que o senso contribuirá para fazer uma radiografia dos estabelecimentos agropecuários da zona urbana e rural, tanto pessoas físicas, quanto jurídicas.
O último Censo foi realizado no ano de 2006. Em 2017 será apurado o tipo de cultivo empreendido por cada produtor, quais os maquinários utilizados, a quantidade de área destinada para cada cultura, entre outros temas. Com a posse dos dados do Censo 2017, Milton Boelke acredita que será possível mensurar o incremento do conjunto produtivo regional, quais as novas apostas, bem como as tecnologias que são aplicadas para a produção local e regional.
COMEA – Comissão Municipal de Estatísticas Agropecuárias é composta por representantes do IBGE, Emater, Sindicato dos Trabalhadores Rurais (STR), Secretaria Municipal da Agricultura, Cotrisa, Camera, Banco do Brasil (BB) e Associação dos Produtores de Sementes do Sul (Apassul). Durante a reunião realizada na última sexta-feira, dia 11, o chefe local o IBGE explicou que os recenseadores terão a disposição os bancos do IBGE, como ponto de partida para realizarem o trabalho de campo.
A prova do concurso será aplicada no próximo domingo, dia 16, das 13h às 17h. O processo seletivo está sendo organizado pela Fundação Getúlio Vargas. O gabarito oficial e o resultado preliminar da prova objetiva serão divulgados no site da FGV. Mais informações e locais de prova podem ser consultados no site da Fundação com o número do CPF do candidato.
Levantamento mantém queda de 10% na área de trigo no RS
Apesar do grande problema com as chuvas no mês de maio que atrasaram a semeadura do trigo no Rio Grande do Sul, a redução estimada em área no Estado, conforme dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), divulgados nesta terça-feira, 11 de julho, se manteve em 10%. O fato confirma a expectativa da Federação das Cooperativas Agropecuárias do Rio Grande do Sul (FecoAgro/RS), que em levantamento com as cooperativas, antes do plantio, estimavam este número.
Para o presidente da entidade, Paulo Pires, a redução só não será maior devido a falta de alternativas no cultivo do inverno no Rio Grande do Sul. “Os produtores precisam da cultura alternativa no inverno, mas estas culturas como Canola, aveia, entre outras, não tem expressão econômica. Por isso que a estimativa é que caia só 10%, pois se fosse pela decepção do produtor esta redução seria maior. Isto consolida que precisamos de uma novidade na cultura do trigo no Rio Grande do Sul”, enfatiza.
Número da Conab referenda perspectiva da FecoAgro/RS, mas a falta de chuvas já preocupa em relação ao desenvolvimento das lavouras
