A 14ª Coordenadoria de Educação manifestou, por meio de uma coletiva de impressa realizada na manhã de sexta-feira, dia 3, a preocupação com o cunho ideológico das manifestações ocorridas na regional. De um total de 38 estabelecimentos de educação, em cinco deles a coordenação observa que houve um processo de paralização mais efetivo. No entanto, a coordenadora afirma que a maioria dos professores não está em greve, neste sentido, a coordenadora, Tânia Santiago faz uma alerta aos pais dos alunos da rede estadual de educação, afirmando que pode haver uma articulação política em que os alunos estariam sendo usados para manter um movimento de luta salarial.
A coordenadora pedagógica, Norma Brigo e a Coordenadora Tânia Santiago consideram justas as reivindicações de alunos e professores, no entanto, concluem que a qualidade do ensino não pode ser prejudicada e a escola deve cumprir com sua função social que é de ensinar. Visto que, a maioria dos alunos e professores estão ativos e praticamente não existe movimento de greve na região. Neste momento, em especial, entendem que o direito democrático ao ensino não pode ser violado por excessos ideológicos baseados em lutas de classe e reivindicações salariais.
A coordenação fez um apelo aos pais e pede o envolvimento de toda a comunidade escolar. Recomenda que pais visitem as escolas para que possam entender o que está ocorrendo. “Qual a real situação de nossas escolas?” Norma Brigo lembra que os alunos do ensino fundamental têm direito há 800 horas/aulas e os alunos do ensino médio 1000 horas/aulas. Contudo, considera fundamental que o currículo programático seja cumprido, garantindo o direito a educação dos alunos interessados em estudar.
No entendimento da Coordenadora Adjunta Enida Lange Sallet pessoas que não fazem parte da comunidade escolar estão frequentando o interior das escolas para coordenar ações políticas e se mostra preocupada com o rumo destas atuações.
A coordenadora de recursos humanos, Erica Suski e a assessora do departamento, Inês Leal afirmam que “não faltam professores no quadro da 14ª CRE” e explicam que a situação do ensino não pode ser generalizada ou desqualificada, conforme alguns quadros mostrados pela imprensa estadual, embora reconheçam a necessidade de ampliar os recursos da merenda e na manutenção das instalações, entendem que a greve ou as ocupações não devem proporcionar ganho real para educação das escolas locais.
Pedro
Algumas argumentação são relevantes e importantes, mas mesmos assim pessoas tem o direito de protestar, faz parte da formação humana e de direito.
Simone
Concordo com a professora