Parte dos servidores estaduais realizaram manifestações em Santo Ângelo. A última quarta, quinta e sexta-feira foram de protestos e manifestações nas ruas e na Praça Ricardo Lêonidas Ribas. Embora a mobilização seja parcial, alunos ficaram sem aula, a Polícia Civil e Brigada Militar trabalham apenas em casos de urgência.
Os trabalhadores da 12ª Coordenadoria de Saúde permaneceram em greve e se concentraram no canteiro central da Av. Brasil. A manifestação ocorreu pelo descontentamento com a postura do governador José Ivo Sartori, eles falam que existe a tentativa de estabelecer uma política de estado mínimo, com diminuição de servidores, privatizações e aumento de impostos.
Mas os servidores locais disseram que a maneira autoritária que o processo está sendo conduzido é que leva ao desfecho percebido em todo o Estado. “Sartori afirmar que não tem dinheiro para pagar os nossos salários, no entanto, o salário dos servidores não é a causa do problema, com esta postura o governador está colocando a população contra nós, como se fossemos culpados pela ingerência das finanças e responsáveis pela crise”. Afirmaram os servidores em greve.
Das 40 escolas que fazem parte da 14ª CRE – Coordenadoria Regional de Educação, sete pararam totalmente e seis parcialmente. O 9º Núcleo do Cpers Sindicato que representa os professores da região afirmou que a adesão dos professores não foi total, mas em todas as escolas houve algum tipo de manifestação. Marlene Stochero disse que não havendo pagamento em dia, está programado mais um ato de paralização nos dias 31, 1º, 2 e 3 de setembro e destaca um clima de muita pressão para inibir a manifestação dos professores, como o corte do ponto. Declarando que o Governo pode recorrer a alternativas que não o corte de direitos adquiridos pela categoria ao longo dos anos.