Brasil e Argentina duelam na quarta-feira por uma vaga no basquete

Inglaterra – Londres será palco de uma das mais genuínas rivalidades do esporte mundial, nesta quarta-feira, às 16 horas (horário de Brasília), quando as seleções de Brasil e...

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Inglaterra – Londres será palco de uma das mais genuínas rivalidades do esporte mundial, nesta quarta-feira, às 16 horas (horário de Brasília), quando as seleções de Brasil e Argentina se encontrarão em jogo válido pelas quartas de final do torneio masculino de basquete dos Jogos Olímpicos. O confronto será o primeiro entre as duas equipes com times titulares, desde os duelos no Torneio das Américas, em setembro passado, que garantiu brasileiros e argentinos nos Jogos de Londres.

Pela segunda fase da competição, o Brasil surpreendeu os rivais dentro de casa, vencendo por 73 a 71. Na decisão da competição, houve reencontro em uma grande partida, onde os argentinos deram o troco, por 80 a 75, com atuação magistral do pivô Luis Scola, que marcou 32 pontos.

Naquele momento, os brasileiros tinham acabado de quebrar um jejum de 16 anos sem disputar uma Olimpíada, ao vencer nas semifinais a República Dominicana. Os argentinos, por sua vez, até a derrota na segunda fase, pareciam reinar soberanos entre os “normais” do continente americano, ou seja, excluindo da lista os Estados Unidos.

Desde então, muita coisa mudou, já que os brasileiros – comandados pelo argentino Rubén Magnano, campeão olímpico em 2004, com a seleção de seu país – ganharam moral, principalmente depois de receber os reforços dos jogadores que atuam na NBA, entre eles Leandrinho, Tiago Splitter, Anderson Varejão e Nenê.

Mesmo sabendo que sua seleção entrava na competição como coadjuvante, Magnano deixou o alerta: “O Brasil pode estar na luta por medalhas”. Agora, para confirmar sua sentença, é preciso vencer justamente a seleção de seu país.

“Posso falar bastante da Argentina, mas o que mais me preocupa é a fome de vitória, que ainda não perderam. É duro jogar contra uma equipe assim”, comentou o treinador da seleção brasileira.

Mesmo admitindo que o favoritismo esteja do lado de lá da quadra, Magnano garantiu que o Brasil está pronto para brigar de igual para igual. “A Argentina tem a marca da experiência, mas tenho a sensação que nós também temos fome de glória”, garantiu.

A principal dúvida para a seleção brasileira é o pivô Nenê Hilário, que ficou fora do duelo da última rodada, contra a Espanha, por estar sentindo dores no pé.

Na equipe argentina, dirigida por Julio Cesar Lamas, a moral está alta, mesmo depois de uma derrota por quase 30 pontos de diferença para os Estados Unidos (126 a 97). O jogo foi equilibrado em três quartos – primeiro, segundo e quarto – e acabou decidido no terceiro, que terminou com vitória americana por 42 a 17.

A dúvida para o jogo contra o Brasil é a presença do armador Pablo Prigioni, que ainda não se recuperou totalmente de lesão sofrida durante o torneio olímpico e que o deixou fora do duelo contra os americanos.

O ala-pivô Juan Pedro Gutiérrez já fez soar o alarme para o jogo desta quarta-feira, apesar do favoritismo argentino. “Jogamos muitas vezes contra o Brasil nos últimos anos, mas este jogo vai ser o mais importante de todos. É especial porque é o torneio olímpico”, explicou.

Quem se classificar do confronto sul-americano, encara nas semifinais o vencedor da partida entre Estados Unidos e Austrália. Os outros dois duelos da fase de quartas de final são França contra Espanha e Rússia versus Lituânia. Todos os jogos serão disputados nesta quarta-feira, na Arena de Basquete, no Parque Olímpico, em Londres.

Fonte: Agência EFE

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