Sábado – 26/02/2011

O enigma da escritaPapel, lápis… ação! O que vai dar? Se você escrever com cuidado, formando letras bem torneadas e regulares, sua caligrafia vai ficar legível. É capaz...

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O enigma da escrita
Papel, lápis… ação! O que vai dar? Se você escrever com cuidado, formando letras bem torneadas e regulares, sua caligrafia vai ficar legível. É capaz até que o elogiem e digam que sua letra é bonita, caprichada. Mas se escrever correndo e fizer letras que se parecem com garranchos, é provável que não se possa nem decifrar o que escreveu. Você corre o risco de ser criticado pelo seu desleixo!
Cada pessoa tem o seu jeito pessoal de escrever – por isso, as assinaturas têm valor e são difíceis de falsificar. Mas a escrita também pode ser uma manifestação artística. E, como toda arte, é passível de julgamento.
A arte de escrever bonito ou elegantemente chama-se caligrafia, um termo que vem do grego “kalli” (bom ou belo) e “graphia” (escrita). Isto quer dizer que existe uma forma correta e harmoniosa de desenhar letras, e que escrever abre possibilidades estéticas.
Além dos diferentes alfabetos que espelham a cultura das civilizações, há diversos estilos de escrever um mesmo alfabeto e variações na maneira de representar a mesma letra. Exemplo: a maiúscula e a minúscula; a letra de máquina, a do computador e a de mão. Mas antes de tudo parecer tão simples, a escrita passou por um longo processo de evolução.
A tecnologia facilitou a comunicação entre os homens. Em qualquer lugar, as pessoas utilizam canetas e lápis – e muitas usam o computador. Atualmente, o alfabeto latino, com 27 letras, é o mais difundido. Mas há cerca de 30 mil anos, o homem chegou a fazer inscrições quase pueris nas paredes das cavernas, em que se abrigava para gravar fatos e mensagens.
Primeiro surgiram os Hieroglifos (há 3.000 anos A.C), usados pelos egípcios para dar o seu recado. Talhavam desenhos simples ou, então, pintavam em papiros. Os hieroglifos são um sistema de escrita mais antigos do mundo e costumam ser lidos da direita para a esquerda. E hoje? Hoje muitos jovens trocaram o computador pelo papel, deixaram de lado a arte para serem adeptos (ou escravos?) da tecnologia. Quase são extintas as cartas de amor, os bilhetinhos, as cartas pelo correio, os cartões escritos à mão… Quem viveu isso, sabe o valor que tem…

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