O povo defende suas “bandeiras” em praça pública

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Manifestantes com cartazes, bandeiras e roupas verde amarelas caracterizaram o protesto realizado em Santo Ângelo no último domingo em Frente à Catedral Angelopolitana. Liderada pelo Clube Liberal Missioneiro ganhou o apoio das entidades representativas dos empresários, como Sindilojas, CDL e ACISA e o “Movimento O Sul é Meu País”.

 

Ao usar o microfone e o sistema de som instalado no local os líderes do movimento se declararam apartidário e pediam o fim da corrupção, o apoio às investigações da Polícia Federal e do Ministério Público e pediam a retomada do desenvolvimento econômico. No entanto, os cartazes e palavras de ordem demonstravam a insatisfação com a atuação do Partido dos Trabalhadores. Pediam explicitamente o impeachment da presidente Dilma e gritavam “fora PT”, além de frases como, “A minha bandeira não é vermelha, é verde e amarela!”.

 

Na outra praça

A Frente Brasil Popular também organizou um movimento em Santo Ângelo no domingo. Composto por militantes do PT, PCdoB, Movimentos Sociais e Sindicais realizaram um ato com discursos bandeiras e um “Coxinhaço”. Nos discursos realizados com auxílio de um carro de som falavam da história política nacional e o desfecho de um processo que chamam de “conspiração e golpismo” liderado por partidos como PSDB, DEM, parte do PMDB, setores do Ministério Público, setores da Polícia Federal e do complexo Globo de comunicação.

Segundo os organizadores o ato da Frente Popular foi em defesa da Ordem Democrática como única forma de convivência no contexto da Diversidade e Pluralidade, estavam lutando para defender a soberania popular através da manutenção do Governo Dilma, bem como denunciar o processo visto por eles como de perseguição absurda e injusta contra Lula.

Em Brasília

Em nota o governo declarou que é própria das democracias a liberdade de manifestação e destacou que o caráter pacífico dos atos demonstra a maturidade de um país que sabe conviver com opiniões divergentes.

Ontem, dia 15, a possível ida do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para um ministério foi um dos assuntos mais comentados entre os parlamentares na Câmara dos Deputados. A bancada federal do PT na Casa recebeu com entusiasmo a notícia e considerou que isso representaria a ida de um mestre na articulação política para o governo. Já os oposicionistas reclamaram e prometeram recorrer à Justiça para impedir uma possível nomeação de Lula para um ministério.

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